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ESPÉCIE EXTINTA

Cientistas decidem clonar bisão extinto da Sibéria

Os tecidos recuperados durante a dissecação do corpo do animal estão tão bem preservados que os pesquisadores acreditam que o animal morto, há milhares de anos, pode ser clonado.

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Imagem ilustrativa da notícia Cientistas decidem clonar bisão extinto da Sibéria camera Cientistas analisando o bisão mumificado, preservado no permafrost da Sibéria | Divulgação/Universidade Federal do Nordeste da Rússia

Exclusivo da América do Norte, o bisão é o maior mamífero do continente e pode crescer até dois metros de altura e pesar até 907 quilos. Eles são herbívoros que comem grama e são cobertos de pelo marrom-preto desgrenhado, que os protege dos invernos frios e com neve. No entanto, uma nova espécie de bisão extinta poderá voltar a vida em breve.

Cientistas da Rússia concluíram recentemente uma autópsia em um bisão extinto intacto que foi desenterrado do pergelissolo siberiano. Os tecidos recuperados durante a dissecação estão tão bem preservados que os pesquisadores acreditam que o animal morto, há milhares de anos, pode ser clonado. A pesquisa foi divulgada na revista científica LiveScience.

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Segundo a revista, a criatura pertence a uma espécie desconhecida de bisão extinto, foi descoberta na localidade de Khaastaakh, na região de Verkhoyansk, na Rússia, em 2022 e doada ao Laboratório do Museu de Mamutes da Universidade Federal do Nordeste (NEFU, na sigla em inglês) em Iacutusque.

Os pesquisadores ao redor do bisão durante a necropsia.
📷 Os pesquisadores ao redor do bisão durante a necropsia. |Divulgação/Universidade Federal do Nordeste da Rússia

Exames laboratoriais revelaram que o bisão era um jovem de sexo desconhecido que tinha entre 1 e 2 anos quando morreu. Os pesquisadores ainda não sabem quando o bisão viveu, mas espécimes semelhantes encontrados em 2009 e 2010 datam de 8.000 a 9.000 anos, escreveram os cientistas da NEFU em um comunicado.

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Durante a necropsia, a equipe coletou amostras de lã, pele, ossos, músculos, gordura e chifres do bisão, além de removerão o cérebro do animal. Os tecidos poderão ser usados ​​para reviver as espécies extintas.

Pesquisadores seguram uma amostra de tecido removida do bisão.
📷 Pesquisadores seguram uma amostra de tecido removida do bisão. |Divulgação/Universidade Federal do Nordeste da Rússia
Pesquisadores retirando o cérebro do bisão
📷 Pesquisadores retirando o cérebro do bisão |Divulgação/Universidade Federal do Nordeste da Rússia

“Estamos trabalhando com uma descoberta única que pode ser clonada no futuro graças a materiais selecionados”, disse Hwang Woo Suk, especialista em clonagem da NEFU.

Os especialistas devem voltar ao local onde o bisão foi achado para procurar outros espécies que possam ajudá-los a reviver essa espécie perdida.

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