Restos humanos foi encontrados em uma geleira perto da famosa montanha Matterhorn, na Suíça, e posteriormente foram confirmados como sendo o corpo de um alpinista alemão desaparecido desde 1986 durante uma caminhada nas geleiras dos Alpes. A descoberta é a mais recente de uma série de segredos de longa data que as geleiras alpinas, agora encolhendo rapidamente devido às mudanças climáticas, revelaram.
Este ano, a Suíça também passou por um dos junhos mais quentes da história. Julho manteve a tendência e pode se tornar o mês mais quente já registrado.
O corpo foi descoberto no início deste mês por alpinistas que cruzavam a geleira Theodul acima de Zermatt. Eles notaram uma bota de caminhada e crampons (peça com picos metálicos, acoplada ao calçado e usada em montanhismo ou escalada) emergindo do gelo já derretido.
A análise de DNA mostrou que o corpo era de um alpinista alemão, desaparecido há 37 anos. Na época, uma grande operação de busca e resgate não conseguiu encontrar nenhum vestígio dele em meio a forte nevasca.
Veja também:
Turistas morrem ao travessar deserto sob 70ºC na China
Biólogos descobrem ‘peixe-vampiro’ em gruta na África
Verme congelado por 46 mil anos volta à vida após reanimação
A geleira Theodul, assim como as geleiras dos Alpes, registrou um recuo acentuado nos últimos anos. Ela faz parte da famosa região de esqui de Zermatt, a mais alta da Europa.
Mas os campos de gelo alpinos são especialmente sensíveis ao aquecimento global. Até a década de 1980, o Theodul ainda estava conectado ao seu vizinho — a geleira Gorner — mas os dois agora se separaram.
Seja sempre o primeiro a ficar bem informado, entre no nosso canal de notícias no WhatsApp e Telegram. Para mais informações sobre os canais do WhatsApp e seguir outros canais do DOL. Acesse: dol.com.br/n/828815.
Comentar