plus
plus

Edição do dia

Leia a edição completa grátis
Edição do Dia
Previsão do Tempo 26°
cotação atual R$


home
OFENSIVA TÁTICA

Novo ataque russo corta mais de 50% da energia da Ucrânia

Cerca de 60 mísseis foram lançados em ataque aéreo contra infraestrutura de distribuição elétrica ucraniana. Moradores de Kiev, principal alvo, entraram em pânico.

twitter Google News
Imagem ilustrativa da notícia Novo ataque russo corta mais de 50% da energia da Ucrânia camera Em nova ofensiva, Rússia ataca infraestrutura de energia elétrica da Ucrânia. | Reprodução/Redes Sociais

Um novo ataque com mísseis promovido pela Rússia derrubou mais de 50% do consumo de energia na Ucrânia nesta sexta (16), em uma das maiores ações do gênero desde que Moscou passou a alvejar a infraestrutura de distribuição elétrica do país, em outubro.

Segundo a Ukrenergo, a operadora da rede elétrica, houve blecautes em diversas cidades do país. O ministro da Energia, German Galuschenko, afirmou que nove centrais foram atingidas. Pelo menos duas pessoas foram mortas na ação.

LEIA TAMBÉM:

Ataque em Roma deixa duas mulheres mortas e quatro feridas

Homem morre após ser mordido por gato na Dinamarca

Houve pânico em diversas cidades. Na capital, Kiev, pessoas voltaram a se esconder em estações de metrô -o palco escolhido para a entrevista concedida pelo presidente Volodimir Zelenski ao apresentador americano David Letterman, disponível no streaming do Netflix.

Foram cerca de 60 mísseis disparados, segundo a Força Aérea, que desta vez não divulgou quantos teria derrubado. Na véspera, Kiev havia sido atacada com 13 drones iranianos usados pelos russos, e nesta sexta a capital foi especialmente alvejada.

A ação vem na esteira de alertas feitos por autoridades ucranianas, Zelenski à frente, acerca de um renovado ímpeto russo para uma ofensiva no começo do ano que vem. Em entrevistas a veículos como o jornal britânico The Guardian e à revista londrina The Economist, elas disseram que a ideia de Moscou é ganhar tempo com a disrupção, enquanto prepara seus 320 mil reservistas mobilizados.

Mas não só isso. O comandante das Forças Armada, general Valeri Zalujni, admitiu que os ataques podem ter impacto sério na moral de suas tropas, que verão "suas mulheres e filhos congelar". O inverno, que começo oficialmente na semana que vem, já está a pleno vapor no país: Kiev e Kharkiv, a segunda maior cidade, marcavam 1 grau positivo quando os mísseis caíram.

PROBLEMAS NO FORNECIMENTO DE ÁGUA E AQUECIMENTO

Sem energia, não falta apenas luz. Bombas de estações de distribuição de água param e os sistemas de aquecimento, também. A ideia de subjugar o país por congelamento tem sido denunciada como crime de guerra em fóruns como a ONU.

Com tudo isso, tem aumentado o apelo ucraniano por mais defesa aérea capaz de interceptar os mísseis. Desde o começo da guerra, o Ocidente tem sido relutante no item, temendo que ele seja usado contra aeronaves no espaço aéreo russo, aumentando o risco de um confronto entre Moscou e a Otan (aliança militar ocidental).

Nesta semana, contudo, os EUA fizeram vazar a informação de que estão finalizando planos de envio de baterias Patriot. Elas, contudo, são escassas e caras de operar, além de demandar uma especialização que levaria um bom tempo para ser ensinada a ucranianos -a hipótese de ter americanos em solo, provavelmente alvejados por russos, é vista como proibitiva pelos riscos de escalada.

Enquanto o drama energético se desenrola, alguns dos mais violentos combates em meses seguem sendo registrados em Donetsk, uma das regiões do Donbass (leste do país) anexadas por Vladimir Putin em setembro, mas onde os russos têm controle de apenas metade do território.

VEM SEGUIR OS CANAIS DO DOL!

Seja sempre o primeiro a ficar bem informado, entre no nosso canal de notícias no WhatsApp e Telegram. Para mais informações sobre os canais do WhatsApp e seguir outros canais do DOL. Acesse: dol.com.br/n/828815.

tags

Quer receber mais notícias como essa?

Cadastre seu email e comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Conteúdo Relacionado

0 Comentário(s)

plus

    Mais em Mundo Notícias

    Leia mais notícias de Mundo Notícias. Clique aqui!

    Últimas Notícias