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RADIAÇÃO

Robô que deveria limpar Chernobyl "morre" em minutos

Projetado para suportar os piores cenários, o equipamento não foi capaz de sobreviver ao terrível nível de radiação

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Imagem ilustrativa da notícia Robô que deveria limpar Chernobyl "morre" em minutos camera O robô “Joker”, desenvolvido por cientistas da Alemanha para tarefas táticas da policia | Reprodução/ Twitter

O robô “Joker”, desenvolvido por cientistas da Alemanha para tarefas táticas da policia, foi enviado à usina de Chernobyl para realizar uma limpeza na região que possui grandes níveis de radiação. O desastre de Chernobil foi um acidente nuclear catastrófico ocorrido entre 25 e 26 de abril de 1986 no reator nuclear nº 4 da Usina Nuclear de Chernobil, perto da cidade de Pripiat, no norte da Ucrânia Soviética, próximo da fronteira com a Bielorrússia Soviética.

O uso do equipamento tinha como objetivo ajudar com a tarefa de retirar grandes quantidades de escombros e dejetos radioativos da área. No entanto, o plano teve um final inesperado: o artefato parou de funcionar em poucos minutos.

A ideia das autoridades era de utilizar robôs para retirar material radioativo de um telhado próximo ao reator. Um deles era Joker, que havia sido projetado originalmente para resistir a altos níveis de radiação.

O robô “Joker”, desenvolvido por cientistas da Alemanha para tarefas táticas da policia
📷 O robô “Joker”, desenvolvido por cientistas da Alemanha para tarefas táticas da policia |Reprodução/ Twitter

Os soviéticos haviam informado aos alemães que o local onde robô policial realizaria seu trabalho estaria contaminado com uma radiação de de 2 mil roentgens. Mas, na verdade, a radiação era de mais de 12 mil roentgens. A exposição de Joker a essa situação extrema provocou sua destruição imediata.

Veja também:

Após o problema com o Joker, os Lunokhod (rovers lunares que fizeram parte do programa espacial soviético) terminaram de realizar a limpeza. Apelidados de "biorrobôs", mais de três mil homens participaram dessa missão arriscada. Eles só podiam ficar 90 segundos no local e tinham que descartar seu uniforme de proteção após uma única utilização.

Não há registros oficiais sobre as consequências dessa atividade para a saúde desses profissionais.

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