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Ratos roem meia tonelada de maconha apreendida na Índia

Autoridades fizeram reclamação em documentos judiciais como resposta ao pedido de apresentar a droga recuperada no tribunal

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Imagem ilustrativa da notícia Ratos roem meia tonelada de maconha apreendida na Índia camera A polícia afirmou que os roedores “comeram” a carga de entorpecentes que foram guardadas nos armazéns das delegacias de Shergarh e Highway | Reprodução/ Internet

Os ratos são portadores de mais de 35 doenças transmissíveis aos homens e a animais domésticos. As mais comuns são leptospirose, peste bubônica, tifo, salmonelose e hantavirose.

Além disso, os roedores destroem lavouras, causam incêndio e deixam rastro de prejuízo por onde passam. Esses animais são capazes também de roer chumbo, alumínio, cimento, tijolo e plástico. Agora, outra substância inusitada entrou para o cardápio dos roedores.

A polícia do distrito de Mathura, no estado de Uttar Pradesh, no norte da Índia, culpou ratos pela destruição de mais de 580 kg de maconha apreendida de traficantes de drogas e mantida em delegacias.

Em documentos judiciais, as autoridades fizeram uma reclamação como resposta ao pedido de apresentar a droga recuperada, em um caso registrado sob a Lei de Drogas Narcóticas e Substâncias Psicotrópicas (NDPS, na sigla em inglês) do país.

No relatório apresentado, a polícia afirmou que os roedores “comeram” a carga de entorpecentes que foram confiscados e armazenados nos armazéns das delegacias de Shergarh e Highway, informou o jornal Times of India.

O promotor público Ranveer Singh disse ao jornal: “Os SHOs [agentes da delegacia] de Shergarh e as delegacias de polícia rodoviária alegaram que 581 kg de maconha armazenados em armazéns foram destruídos pelos ratos. Os policiais têm achado impossível proteger as substâncias mantidas nas áreas de armazenamento".

Veja também:

A declaração da polícia no tribunal costa ainda que: “Os ratos são animais minúsculos e não têm medo da polícia. É difícil proteger a droga deles”.

O tribunal pediu à polícia que combatesse a “ameaça dos ratos” e fornecesse provas de que os roedores realmente consumiram 581 kg da substância ilegal.

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