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COVID-19

Ômicron 2 já cresce mais rápido do que 1ªsubvariante

Identificada como BA.2, a subvariante da ômicron possui uma série de alterações genéticas em relação à BA.1.

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Imagem ilustrativa da notícia Ômicron 2 já cresce mais rápido do que 1ªsubvariante camera Por conta dessas alterações genéticas, a BA.2 tem sido chamada de “ômicron furtiva”, por ser mais difícil de se identificar. | Reprodução

Alguns dias após a descoberta da variante Ômicron do vírus da covid-19 na África, foram descobertas duas subvariantes da nova cepa: BA.1 e BA.2. Naquele momento, a BA.1 era a responsável pelo maior número de infecções, enquanto a BA.2 era muito mais rara e não atraiu atenção dos cientistas.

Porém, a atual situação da pandemia em alguns países, como a Dinamarca, demonstram que o número de infecções causados pela BA.2 está crescendo. No país, os casos da subvariante da Ômicron já estão na casa dos 45%, antes, a prevalência era de 20%.

Já em outros países, como Suécia e Noruega, e outros fora da Escandinávia, como o Reino Unido, também viram a quantidade de infecções causadas pela BA.2 crescerem. Estima-se que os novos casos da subvariante estejam dobrando a cada quatro dias.

Dominância da BA.2

Caso esse ritmo, a BA.2 deve se tornar dominante na Dinamarca já em fevereiro. Porém, no Reino Unido, a cepa corresponde a cerca de 1,5% do total de casos. Logo, mesmo que o ritmo de crescimento siga constante, a subvariante não deve se tornar dominante tão cedo.

De acordo com os pesquisadores, a BA.2 possui uma série de alterações genéticas em relação à BA.1, inclusive na proteína spike, que é usada pelo vírus para infectar as células humanas. Essas alterações tornam a subvariante especialmente perigosa, já que a maior parte das vacinas têm a proteína spike.

Por conta dessas alterações genéticas, a BA.2 tem sido chamada de “ômicron furtiva”, por ser mais difícil de se identificar. A BA.1 possui uma mutação que a torna visível nos testes PCR, contudo, a BA.2 não possui essa mutação, o que faz com que seja necessário um sequenciamento genético para sua detecção.

Segundo as autoridades de saúde dinamarquesas, análises iniciais não demonstraram um aumento no número de hospitalizações pela BA.2 em comparação com a BA.1. O próximo passo é testar a sublinhagem com anticorpos induzidos pelas vacinas.

Os resultados ainda não foram divulgados, contudo, é esperado que os imunizantes tenham um efeito positivo contra formas graves da doença causada pela subvariante.

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