A 26ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (Cop-26) é considerada um dos maiores encontros de líderes mundiais. Atualmente realizada em Glasgow, na Escócia, o encontro deve definir os rumos do mundo com ações voltadas e pensadas para o bem do meio ambiente. E em meio a um evento de tão grandiosa proporção, imaginar que a falta de acessibilidade poderia ser responsável por impedir a participação de algumas pessoas beira ao inacreditável.
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אל COP26 הגעתי כדי להפגש עם מקביליי בעולם ולקדם מאבק משותף במשבר האקלים. עצוב שהאו״ם המקדם נגישות לאנשים עם מוגבלויות, בשנת 2021, לא דואג לנגישות באירועיו.
— קארין אלהרר 🟠 Karine Elharrar (@KElharrar) November 1, 2021
מקווה שיופקו הלקחים הנדרשים כדי שמחר קידום אנרגיות ירוקות, הסרת חסמים והתייעלות באנרגיה יהיו הדברים שאתעסק בהם.
“Vim para a COP26 para encontrar meus colegas de outros países e avançar em nossa luta contra a crise climática”, escreveu Karine Elharrar no Twitter. “É triste que a Organização das Nações Unidas, que promove a acessibilidade para pessoas com deficiência, em 2021 não se preocupe com a acessibilidade em seus próprios eventos”.
O desabafo foi feito pela ministra de Energia de Israel, Karine Elharrar. Ela não pôde participar da abertura da cúpula da Cop-26, realizada na última segunda-feira (1º), porque o transporte oferecido aos participantes não era acessível e ela é cadeirante.
O depoimento foi concedido em entrevista ao Canal 12. Ela revela que não conseguiu chegar ao local onde estavam outros líderes de mais de 190 países simplesmente porque não havia local adequado para que cadeirantes pudessem embarcar. Ela disse ainda que espera que uma solução seja encontrada até hoje para que casos como esse não se repitam.
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O ministro das Relações Exteriores de Israel disse aos organizadores da conferência que é “impossível se preocupar com o futuro, o clima e as pessoas se não cuidarmos primeiro dos seres humanos, da acessibilidade e das deficiências". Já o embaixador britânico em Israel, Neil Wigan, pediu desculpas à ministra pelo ocorrido.
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