Depois de ter destruído mais de 185 prédios, entre eles áreas residenciais, e desalojado mais de 6 mil pessoas desde setembro desse ano, a erupção vulcânica de Cumbre Vieja, na ilha espanhola de La Palma ainda está longe de acabar e exigirá um esforço não apenas das autoridades responsáveis, mas uma resistência sem tamanho por parte da população.
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Desde que começou, há cerca de um mês, o caos na ilha está instalado. Somente neste domingo (17), a ilha registrou 42 movimentos sísmicos, considerado o maior dos quais mediu 4,3, segundo o Instituto Geográfico Nacional Espanhol.
Para o presidente das Ilhas Canárias, Angel Víctor Torres, um fim imediato está longe de acontecer. “Não há sinais de que o fim da erupção seja iminente”, disse durante uma conferência do Partido Socialista, em Valência, citando a avaliação de cientistas.
Destruição
Ao todo, mais de 742 hectares de terra foram destruídos pelos rios de lava, além de quase 2 mil construções. O vulcão entrou em erupção em 19 de setembro e, aproximadamente, 7 mil pessoas foram retiradas de suas casas na ilha, que tem cerca de 83 mil habitantes e faz parte do arquipélago das Ilhas Canárias, no noroeste da África.
Pergunta feita frequentemente, a duração da erupção, embora não seja fácil de responder, pode ser calculada considerando os dados sobre a duração das erupções históricas que também aconteceram na ilha: a de Teneguía em 1971, durou 24 dias; a de San Juan em 1949, 47 dias, e a de Charco em 1712, 56 dias. Por outro lado, para o vulcão Tacande, que entrou em erupção entre 1430 e 1440, não há dados sobre quanto tempo durou o processo.
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