Cientistas estudavam infectar morcegos com a Covid em 2018

Desde o início da pandemia do novo coronavírus no mundo, a China nega que a SARS-CoV-2 tenha surgido no laboratório de Wuhan, cidade de onde foram registrados os primeiros casos da doença. Pesquisas científicas também apontaram que o vírus sofreu uma mutação para se tornar infeccioso em humanos e isso acabou levantando ainda mais suspeitas sobre a origem do vírus que já matou mais de 4,55 milhões de pessoas no mundo.

Agora, uma reportagem publicada na última sexta-feira (24), pelo jornal britânico Telegraph, informa que o Instituto de Virologia de Wuhan, na China, procurou, em 2018, financiamento para infectar morcegos com uma forma modificada de coronavírus em cavernas da província de Yunnan.

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O projeto de pesquisa tinha como objetivo gerar imunidade nos animais e protegê-los de doenças que pudessem ser transmitidas para seres humanos. Entretanto, o projeto não foi aprovado para evitar riscos à população local.

Para a Organização Mundial da Saúde, a origem da covid-19 ainda não tem uma conclusão definitiva. Os Estados Unidos, bem como a comunidade científica global, segue pesquisando sobre o surgimento do novo coronavírus.