O massacre ocorrido no dia 22 de julho de 2011, em Oslo, na Noruega, está prestes a completar 10 anos. O atentado consistiu em uma explosão na zona de edifícios do governo da capital norueguesa. Poucas horas depois, houve um tiroteio na ilha Utøya, no lago Tyrifjorden, condado de Buskerud.
O resultado foi a morte de 77 pessoas, sendo 69 jovens integrantes do Partido Trabalhista Norueguês, em Utøya, e 8 pedestres, em Oslo.
Os ataques foram cometidos por Anders Behring Breivik, um militante de extrema-direita que agora tenta, secretamente, embolsar 7 milhões de Libras (cerca de R$ 43,7 milhões). Ele tenta vender os direitos autorais para transformar sua vida em um filme. As informações são do The Sun.
O norueguês, atualmente com 47 anos, escreve 50 páginas por dia em seu diário na prisão. Já escreveu uma biografia e roteiro de um filme, além de enviar convites para uma entrevista com ele preso.
De acordo com uma fonte do The Sun, “a tentativa de Breivik por fama, dinheiro e liberdade é um insulto para suas vítimas e suas famílias”. Segundo as informações, ele vive uma vida “tranquila” na prisão e nunca pediu desculpas pelos seus crimes. “Ele ainda quer inspirar outros que acreditam em uma revolução fascista”, pontua a fonte.
Anders está fazendo um novo pedido de liberdade condicional e está convencido que um dia poderá ser livre novamente. Ele “desfruta” de uma vida confortável em seu “apartamento” de 3 quartos – mobiliado com área de estudo, academia e cozinha, na prisão de Skien.
Mesmo assim, segundo o The Sun, ele já apresentou uma lista de queixas aos chefes da prisão. Ele exige um hidratante de limpeza profunda melhor e reclama da comida ser feita no microondas. Ele também pede canetas de luxo para escrever, pois as que lhe deram causa câimbra na mão.
O biógrafo Asne Seierstad, que escreveu um livro sobre Breivik, disse: “Ele nunca demonstrou remorso. O que ele quer é um palco, um lugar para compartilhar seus pensamentos e sua mensagem. E para ganhar mais apoiantes”.
“Ele disse que na prisão nunca foi tão feliz”, acrescenta Asne.
O ATENTADO
Na primeira onda de ataques, ele bombardeou o bairro do governo norueguês em Oslo. Vestido como um policial, ele foi ao acampamento de verão do Partido Trabalhista Norueguês na ilha vizinha de Utoya e realizou um massacre repugnante. Suas vítimas mais novas tinham apenas 14 anos e a maioria era adolescente.
Ao todo, 77 pessoas morreram, sendo 8 pedestres em Oslo e 69 jovens no acampamento.
Antes dos incidentes, Breivik, que idolatrava Adolf Hitler, escreveu um manifesto de 1.500 páginas sob o pseudônimo de Andrew Berwick.
Nele, ele culpou o feminismo pelo “suicídio cultural da Europa”, se opôs ao Islã e pediu a deportação em massa de muçulmanos da Europa.
Anders recebeu a sentença mais longa que os tribunais noruegueses podem proferir. Recentemente, a Justiça local disse que poderia ser prorrogado se ele ainda for considerado um perigo para a sociedade.
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