No verão de 2020, o Departamento de Justiça dos EUA reiniciou a prática das execuções federais, após um intervalo de 17 anos. Desde então, oito pessoas foram mortas pelas autoridades federais.
O Departamento de Justiça (DOJ, na sigla em inglês) dos EUA emendou os protocolos de execução, permitindo que os presos federais sejam mortos usando outros métodos que não a injeção letal, o que poderia potencialmente incluir a inalação de nitrogênio, fuzilamento e até mesmo enforcamentos.
De acordo com a regra, que foi publicada na última sexta-feira (28) no Registro Federal, o governo dos EUA poderia agora usar "qualquer outra forma prescrita pela lei do estado em que a sentença foi imposta" para realizar execuções federais.
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Em julho de 2020, o DOJ retomou a pena de morte pela primeira vez desde 2003, executando três prisioneiros federais. Outros cinco foram mortos entre agosto e novembro.
Todos os condenados foram mortos através de injeção letal de uma droga chamada pentobarbital, mas a substância é frequentemente difícil e cara de se obter.
A emenda anunciada aos protocolos de execução entrará em vigor em 24 de dezembro, mas ainda não é claro se o governo federal realizará alguma das execuções programadas com outros métodos que não a injeção letal.
Métodos de execução utilizados nos EUA
Nos Estados Unidos, a pena de morte é permitida em 28 dos 50 estados, sendo a injeção letal o método mais comum aplicado para executar a sentença.
Alabama, Arkansas, Flórida, Kentucky, Mississipi, Oklahoma, Carolina do Sul, Tennessee e Virgínia ainda utilizam a eletrocussão, em que o condenado é "frito" em uma cadeira elétrica. A maior parte desses estados pode recorrer a este método como alternativa se outros forem considerados inconstitucionais ou não disponíveis.
A inalação de gás venenoso como meio de execução é permitida em Alabama, Arizona, Califórnia, Mississipi, Missouri, Oklahoma e Wyoming.
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