Kim Jong-un, líder máximo da Coréia do Norte, anunciou o primeiro caso suspeito de COVID-19 no país.
Até então, a nação asiática não havia confirmado oficialmente nenhum caso do novo coronavírus, apesar de fazer fronteira com a China, marco zero da crise. Porém, o regime de Pyongyang não permite a verificação de informações de forma independente.
Durante uma reunião de emergência no sábado (25), Kim implantou um “sistema de alerta máximo” para conter a propagação do Sars-Cov-2. A cidade de Kaesong, na fronteira com a Coréia do Sul, ficou em “lockdown”.
A agência oficial KCNA informou que o caso suspeito é de um suposto desertor que teria fugido para o Sul e retornado “ilegalmente” no dia 19 de julho.
Entretanto, as autoridades do país não registraram nenhuma notícia de pessoas cruzando a fronteira, que é uma das mais militarizadas do mundo.
O paciente seria de Kaesong e está em “quarentena rígida”, segundo a KCNA.
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