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PRAIA DO TUCUNARÉ

Acidente há um ano segue sem apontar culpados por morte

Família da vítima organiza manifestação em frente ao Fórum de Justiça de Marabá na segunda-feira

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Imagem ilustrativa da notícia Acidente há um ano segue sem apontar culpados por morte camera Valdicleison morreu há um ano. Família ainda espera que os culpados sejam responsabilizados | Divulgação

Além de atenção, para pilotar veículos aquáticos, é necessário obter a habilitação náutica. Os rios do Pará são ruas para quem precisa se locomover a trabalho, e também locais de diversão para muitas pessoas.

Há um ano Valdicleison Lopes de Oliveira, de 31 anos, morreu no Rio Tocantins. O homem, que estava em uma rabeta, foi atingido por uma moto náutica. O caso ocorreu no dia 22 de agosto de 2020. Ninguém foi preso até o momento.

Na próxima segunda-feira (23), a família de Valdicleison fará uma manifestação em frente ao prédio do Fórum de Justiça de Marabá. A intenção é lembrar o caso e pressionar para que o Poder Judiciário seja mais rápido em apontar quem foi o culpado pela morte de Valdicleison.

Naquele 22 de agosto de 2020, durante a noite de sábado, Valdicleison e familiares estavam acampados na praia do Tucunaré, tradicional ponto turístico de Marabá, e atravessavam o rio em uma rabeta, que foi atingida pela moto aquática. No dia seguinte foi encontrado o veiculo, e uma perícia foi realizada.

Veículo apreendido após o acidente
📷 Veículo apreendido após o acidente |Divulgação

O inquérito policial foi instaurado e nas investigações vários depoimentos foram colhidos, inclusive de funcionários da náutica e também dos proprietários do veículo fluvial. Exatamente um mês depois da tragédia, o inquérito foi encaminhado para o Poder Judiciário e o que se sabe até hoje é que o jet ski era pilotado por Lorena Andrade Ribeiro Leão.

Na época em que a família da vítima prestou depoimento, seu irmão, Valmir Lopes Oliveira, dizia esperar que se fizesse justiça. “Que o responsável pague pelo que fez… Nossa família está estraçalhada e nossas vidas estão paradas, praticamente vivendo pela misericórdia de Deus”, acrescentou à época.

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