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SAÚDE

Março é o mês de conscientização aos cânceres de colo do útero e colorretal

As cores lilás e azul-marinho, respectivamente, foram escolhidas para marcar as campanhas de dois dos tipos mais comuns da doença no Brasil.

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Imagem ilustrativa da notícia Março é o mês de conscientização aos cânceres de colo do útero e colorretal camera Reprodução

O mês de março é escolhido pela Sociedade Brasileira de Oncologia como o período de conscientização e combate aos cânceres do colo do útero e colorretal, dois dos principais tipos da doença, que, anualmente, são diagnosticados em milhares de brasileiros. Por isso, esse período ganha importância para levantar debates e questionamentos que podem ajudar a educar e orientar a população a procurar ajuda médica.

A campanha do Março Lilás, direcionada ao câncer do colo do útero, que é o terceiro tumor maligno mais frequente nas mulheres brasileiras, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), incentiva o púbico feminino a manter uma rotina de consultas com o ginecologista e a fazer exames preventivos, como o papanicolau, que ajuda a detectar a infecção causada pelo HPV e possíveis alterações no colo uterino. Vale pontuar que o Pará é o estado da região Norte recordista de casos desse tipo de câncer.

Já o Março Azul-Marinho é realizado em prol de ações educativas sobre o câncer colorretal, que possui grande incidência tanto em homens quanto em mulheres, mas que, se identificado precocemente, com um exame de colonoscopia, a chance de cura após a cirurgia chega até 98%.

De acordo com o oncologista Dr. Leandro Assunção, é importante conhecer o corpo para perceber alterações como manchas e nódulos, além de sintomas como sudorese, tosse constante, dores e secreções que começaram a ser eliminadas de forma não natural.

“A partir dessas análises é essencial buscar auxílio médico. O tratamento para o câncer é um tabu que está, cada vez mais, sendo transformado em uma luta real. Quanto mais precoce se identifica, maior a chance de cura”, reiterou o médico.

Ainda segundo ele, o Brasil hoje está no mesmo nível de tratamento oncológico que a Europa. Por isso, é importante que os pacientes possuam um acompanhamento adequado, que priorize a saúde e o bem-estar do paciente.

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