Família joga no Círio as cinzas de cachorro que acompanhava as romarias

Quem convive com um animal de estimação sabe que a relação com os animais é realmente de família. Noções de companheirismo, cuidado e amor incondicional são lições que os pets nos ensinam diariamente, fazendo com que eles ganhem uma importância imensurável em nossas vidas. Justamente por isso, a dor do último adeus aos pequnos companheiros é profunda.

Para lidar com isso, todos arrumam um jeito específico, que faça sentido para quem fica na saudade. Um exemplo disso pode ser visto no último sábado (11), durante a Trasladação, quando uma família se despediu de seu cachorro em uma cena inusitada e emocionante, em meio às celebrações do Círio de Nazaré deste ano em Belém.

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Pai e filha participaram da romaria e aproveitaram para espalhar no trajeto da procissão as cinzas de Floquinho, o cachorro da família, falecido no último mês de agosto, após 15 anos de vida. A cena foi flagrada por promesseiros, que se emocionaram com a despedida. Um vídeo feito no momento da homenagem viralizou nas redes sociais.

Segundo um membro da família, a ideia surgiu da tutora do animal, que mora em São Paulo, e a escolha de fazer jogar as cinzas do animal no local teve motivos especiais. O primeiro era que a avenida Nazaré era onde Floquinho costumava passesar constantemente. O segundo, mais curioso, era que o cachorro costumava acompanhar a família nas romaraias da Trasladação e do Círio.

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"Nós escolhemos nos despedir da melhor forma possível, com muita emoção também por este período de Círio, então o momento não poderia ser mais especial para eternizar as lembranças", relatou a família.

Cremação é uma das alternativas mais seguras

A despedida de um pet deve ser algo especial e precisa ser bem elaborada. É importante escolher uma forma que demonstre respeito ao animal, e a melhor alternativa pode ser justamente a cremação.

Embora não seja proibido enterrar o corpo do animal no quintal da própria residência ou em um terreno privado, essa prática pode trazer riscos para a vizinhança.

O corpo enterrado de forma inadequada pode contaminar o solo e gerar o risco de proliferação de doenças. Para enterrar animal de estimação corretamente é necessário vedá-lo com sacos plásticos resistentes e que possam ser lacrados hermeticamente.

Depois, tem que ser enterrado em covas muito fundas. Por fim, vale lembrar que a opção do enterro em vias públicas é proibida, por ser caracterizada como crime ambiental.

Descarte em corpos d'água é crime

Depositar o corpo do animal de estimação em rios, lagos e mar é proibido por lei. Essa forma de descarte também é reconhecida como crime ambiental e pode ocasionar prisão de até quatro anos ou multa, que varia entre R$ 500 e R$ 13 mil.

Jogar o animal em locais com a presença de água pode causar risco de disseminação de pragas e enfermidades.