Em meio a milhões de pessoas nas ruas de Belém, centenas se envolveram para promover uma festividade com o acolhimento de sempre. Nesta missão, o trabalho voluntário é fundamental, como por exemplo, para apoio e ajuda aos devotos e devotas que estiveram no Círio deste ano.
A Assembleia de Deus contribuiu com 200 voluntários, atuando na unidade da igreja localizada na Avenida Nazaré esquina com Doutor Moraes. Para o Círio e Trasladação foram arrecadados 15 mil copos de água e servidos 5 mil cafés da manhã no domingo de Círio. A preparação dos voluntários foi intensa, com planejamento prévio que começou desde o mês de agosto.
O trabalho foi liderado pelo pastor Zildomar Campelo, que está à frente da iniciativa desde o início há 13 anos. Para o religioso, distribuir água e café da manhã aos promesseiros do Círio é uma forma de ajudar o próximo e compartilhar assistência, independentemente de religião ou credo. “É um ato de solidariedade e é uma forma de colocarmos em prática o amor de Deus, amando e compartilhando afeto ao próximo”, explicou.
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Uma das voluntárias no posto da Assembleia de Deus era Ester Vasconcelos, universitária, 21 anos. O ato de ajudar ao próximo no Círio já é de longa data, pois esta é a sexta vez que a estudante participa da ação distribuindo água aos promesseiros na Avenida Nazaré. “Comecei ainda adolescente a missão. Ajudar o próximo é fazer a evangelização, é servir à Deus. Jesus amou as pessoas. Aqui tem amparo para quem está com o corpo cansado após o esforço físico”.
Outra instituição que contribuiu bastante com o trabalho de voluntários foi a Cruz Vermelha Pará. Neste ano, foram montados 25 postos de atendimento ao longo do percurso do Círio, desde a Praça Santuário até a Igreja da Sé, com o objetivo de oferecer atendimentos de primeiros socorros e apoio humanitário à população durante toda a procissão do Círio. Na edição do Círio deste ano, foram 13.634 voluntários envolvidos.
A coordenadora Ana Karolina, desde o ano de 2017 ela é voluntária da instituição e atua no mesmo posto localizado na Avenida Nazaré. “Eu faço esse trabalho há anos porque é emocionante e gratificante observar a entrega e a fé das pessoas à Virgem”, relatou.
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Ser voluntária da Cruz Vermelha durante o Círio sempre foi a vontade da gerente Aline Padilha, 32. Porém, mesmo com a ideia há anos na cabeça, o desejo da voluntária só conseguiu ser concretizado neste ano. Ela não é católica, mas afirma que ajudar o próximo é algo que vai muito além. “Finalmente deu certo nesse ano. Sempre quis ajudar as pessoas no Círio. É uma missão cumprida e uma realização pessoal ajudar quem precisa”.
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