O ex-presidente Jair Bolsonaro voltou ao centro cirúrgico na tarde deste sábado (27). Desta vez, o procedimento foi realizado para tentar interromper as crises persistentes de soluço que ele enfrenta há meses, segundo informou a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro.
"Meu amor acabou de ir para o centro cirúrgico para realizar o bloqueio do nervo frênico", escreveu Michelle. "Já são nove meses de luta e de angústia com soluços diários", disse Michelle nas redes sociais.
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A nova intervenção ocorre poucos dias após Bolsonaro ter sido submetido a uma herniorrafia inguinal bilateral, realizada na quinta-feira (25). Essa foi a oitava cirurgia desde que o ex-presidente sofreu um atentado a faca durante a campanha eleitoral de 2018.
De acordo com boletim médico divulgado nesta sexta-feira (26), Bolsonaro iniciou sessões de fisioterapia e estava recebendo analgésicos, além de medicamentos para prevenção de trombose. O informe também mencionava ajustes na medicação voltada ao controle do soluço e do refluxo.
A previsão da equipe médica é que Bolsonaro permaneça internado por cerca de uma semana antes de retornar à Superintendência da Polícia Federal, em Brasília. Ele cumpre pena de 27 anos e três meses de prisão por liderar a tentativa de golpe de Estado em 2022.
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O ex-presidente está hospitalizado desde a manhã da última quarta-feira (24), quando foi transferido da unidade da PF onde estava detido há 32 dias. A cirurgia para correção das hérnias teve duração aproximada de três horas e, segundo o cirurgião-geral Cláudio Birolini, transcorreu sem complicações.
Ainda segundo Birolini, já havia a possibilidade de Bolsonaro passar pelo bloqueio do nervo frênico como alternativa para controlar as crises de soluço, procedimento que acabou sendo realizado neste sábado (27).
Michelle Bolsonaro acompanhou o ex-presidente durante a internação. Por decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, ela foi a única pessoa autorizada a acompanhá-lo no hospital. O quarto permanece sob vigilância constante de pelo menos dois agentes da Polícia Federal.
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