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UM ABSURDO!

Hotel caro na COP em Belém? Então veja os preços da Copa 2026

Na Cidade do México, por exemplo, uma diária que atualmente custa cerca de US$ 157 chegou a US$ 3.882

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Imagem ilustrativa da notícia Hotel caro na COP em Belém? Então veja os preços da Copa 2026 camera Aumento de preços em eventos: Comparação com a COP30 | Reprodução/ Freepik

Antes, durante e mesmo após o anúncio da realização da COP30 em Belém, a capital paraense foi alvo de críticas intensas, tanto no Brasil quanto no exterior, especialmente em relação aos valores das diárias da rede hoteleira. Acusações de abuso, despreparo e até ganância passaram a dominar o debate público, como se a cidade estivesse cometendo irregularidades graves ao reagir à perspectiva de um evento global.

No entanto, dados recentes divulgados pelo jornal The New York Times, com base em levantamento do site The Athletic, ajudam a colocar o debate em perspectiva. Segundo a reportagem, os preços dos hotéis nas cidades-sede da Copa do Mundo de 2026, que será realizada nos Estados Unidos, Canadá e México, registraram aumentos médios superiores a 300% logo após a divulgação da tabela oficial do torneio.

Na Cidade do México, por exemplo, uma diária que atualmente custa cerca de US$ 157 chegou a US$ 3.882 nas datas próximas ao jogo de abertura da competição, uma elevação de 2.373%. O levantamento analisou seis hotéis por cidade, vinculados às redes Marriott e Hilton, considerando as tarifas mais baratas disponíveis para duas noites nos períodos em que ocorrerão as partidas.

O aumento expressivo foi observado nas 16 cidades que receberão jogos do Mundial, revelando um padrão de mercado que se repete em grandes eventos internacionais.

Fenômeno não é novo

Em 2024, durante os Jogos Olímpicos de Paris, as diárias hoteleiras registraram alta média de 141% em comparação com o ano anterior, segundo próprio The New York Times. A diferença, agora, está na escala e na velocidade da reação do mercado.

Diante desse cenário, o debate em torno de Belém ganha novos contornos. O que ocorreu na capital paraense não foi uma distorção isolada, tampouco um reflexo de atraso estrutural ou falta de maturidade do setor turístico local. Trata-se da aplicação direta da lei da oferta e da procura, um mecanismo que se manifesta de forma semelhante em cidades como Paris, Nova York, Los Angeles ou Cidade do México quando recebem eventos de grande porte.

A discrepância está na leitura que se faz do fenômeno. Em países do hemisfério norte, a elevação temporária de preços costuma ser interpretada como dinâmica de mercado. No Brasil, especialmente quando o evento ocorre na Amazônia, o mesmo movimento rapidamente se transforma em escândalo internacional.

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Belém foi julgada antes mesmo de receber os investimentos estruturantes para sediar a COP30. Enquanto isso, o mundo passa a observar comportamento semelhante, ou até mais agressivo, em mercados turísticos consolidados, com ampla infraestrutura e presença de grandes redes hoteleiras globais.

A experiência reforça uma lição conhecida, mas frequentemente ignorada: grandes eventos geram pressões temporárias sobre preços em qualquer parte do mundo.

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