A produção, compartilhamento e posse de pornografia infantil é crime no Brasil. Qualquer suspeita deve ser denunciada às autoridades competentes.
Uma ação integrada entre as Polícias Civis do Pará e de São Paulo resultou na prisão preventiva de um homem investigado pela Divisão de Combate a Crimes Contra Grupos Vulneráveis Praticados por Meios Cibernéticos (DCCV/PCPA). Ele é acusado de produzir conteúdo pornográfico envolvendo uma adolescente, tentar cometer estupro virtual e aplicar golpes financeiros. A prisão ocorreu na cidade de São Paulo.
A investigação faz parte da Operação Safeguard VI, deflagrada em 2024 pela Polícia Civil do Pará, após a denúncia de que uma adolescente de 14 anos, moradora de Belém, havia sido alvo do suspeito. De acordo com a Polícia Civil, o homem utilizava perfis falsos em redes sociais, se passando por funcionário de uma suposta agência de modelos, para atrair adolescentes interessadas em oportunidades na área.
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Após ganhar a confiança das vítimas, ele exigia pagamentos via boletos falsos ou transferências, alegando tratar-se de taxas de inscrição. Em seguida, solicitava o envio de fotos íntimas sob o pretexto de fazer parte do processo seletivo. Com o material em mãos, o investigado iniciava um processo de chantagem, exigindo novas imagens e vídeos sob ameaça de divulgação.
As apurações apontam que o suspeito orientava poses e cenas, caracterizando produção de conteúdo ilegal e constrangimento das vítimas, que cediam às exigências por medo de exposição. Durante as diligências, a polícia identificou que mais de 14 adolescentes no estado de São Paulo também foram vítimas do mesmo esquema.
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A Polícia Civil do Pará reforça a importância de que outras possíveis vítimas procurem imediatamente uma unidade policial para registrar denúncia. Segundo a corporação, a colaboração das vítimas é essencial para ampliar o alcance das investigações, evitar novos crimes e garantir a responsabilização do suspeito.
A PCPA destaca ainda seu compromisso em atuar de maneira rigorosa contra crimes cibernéticos, especialmente aqueles cometidos contra crianças e adolescentes, em parceria com forças policiais de outros estados.
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