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Intoxicação por metanol: Anvisa libera fabricação de etanol

Medida soma-se à chegada de lotes do fomepizol e à ação conjunta do Ministério da Saúde com laboratórios para conter avanço das intoxicações

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Imagem ilustrativa da notícia Intoxicação por metanol: Anvisa libera fabricação de etanol camera Casos iniciaram em São Paulo e já chegaram em outras regiões do país | João Valério/Governo do Estado de SP

Em meio à preocupação crescente com os casos de intoxicação de bebidas alcoólicas por metanol em várias regiões do país, o governo federal intensificou as ações para garantir o tratamento de vítimas e evitar novas mortes.

A resposta inclui a liberação da produção emergencial de etanol injetável, substância usada como antídoto em casos graves, além da chegada de novos lotes do medicamento fomepizol, obtidos em parceria com a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas).

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A autorização para fabricar o etanol injetável foi concedida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que liberou o laboratório Cristália para produzir o primeiro lote, a ser integralmente doado ao Ministério da Saúde (MS).

O objetivo é reforçar o estoque de antídotos disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS), diante da elevação de casos confirmados em São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul para que se tenha de maneira imediata para os casos que ainda venham a surgir, como forma de um conjunto de medidas adotadas em caráter emergencial.

Segundo a Anvisa, apenas laboratórios brasileiros que cumpram as exigências sanitárias poderão fabricar o produto, que terá prazo de validade limitado a 120 dias. A agência destacou que a autorização rápida foi possível graças à articulação com o Ministério da Saúde e o setor produtivo, em um esforço conjunto para proteger a população.

Atualmente, o país registra 29 casos confirmados de intoxicação por metanol, 25 deles em São Paulo, e cinco mortes associadas ao consumo de bebidas adulteradas. Além do etanol farmacêutico, o Ministério da Saúde recebeu nesta semana um carregamento com 2.500 ampolas de fomepizol, antídoto mais moderno para o tratamento da intoxicação. A remessa foi comprada da farmacêutica japonesa Daiichi-Sankyo e distribuída prioritariamente para os estados com maior número de ocorrências.

O caso também acendeu o alerta das forças de segurança. A Polícia Civil de São Paulo desativou, na última sexta-feira (10), uma fábrica clandestina em São Bernardo do Campo, onde criminosos adulteravam destilados com metanol adquirido em postos de combustível. O produto era usado para falsificar bebidas como vodca e uísque, colocando em risco a saúde de quem consumia.

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As autoridades reforçam a recomendação para que a população evite bebidas de origem duvidosa e busque atendimento médico imediato ao apresentar sintomas como tontura, dores abdominais e confusão mental. O tratamento precoce, segundo o Ministério da Saúde, é decisivo nas primeiras seis horas após o início dos sinais de intoxicação.

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