
Uma piada de cunho homofóbico acabou em tragédia na manhã desta quinta-feira (02) em Belo Horizonte. Um idoso de 63 anos, identificado como Dirceu, foi morto a tiros por um colega de trabalho dentro da marmoraria onde trabalhavam juntos, no bairro Aarão Reis, na Região Norte da capital mineira.
Segundo relatos do proprietário da marmoraria, a vítima já havia sido ameaçada pelo autor do crime, Luiz Henrique, após uma discussão ocorrida no dia anterior. O desentendimento entre os dois teria se intensificado após Dirceu fazer a piada homofóbica, que teria motivado o ataque. O idoso trabalhava no local há cerca de três meses, usava tornozeleira eletrônica e tinha passagem anterior por tráfico de drogas.
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Policiais militares foram acionados e, ao chegarem ao local do crime, encontraram a vítima ferida por disparos de arma de fogo. Dirceu foi socorrido e encaminhado ao Hospital Risoleta Neves, mas não resistiu aos ferimentos. Ele apresentava duas perfurações, sendo uma na região escapular esquerda e outra na clavícula esquerda.
Após o crime, a Polícia Militar deu início às buscas para localizar o suspeito. Durante as diligências, os agentes encontraram a mãe de Luiz Henrique, que conseguiu contato telefônico com o filho. No telefonema, ele afirmou que não se apresentaria de imediato às autoridades e se entregaria somente depois de três dias, numa tentativa de evitar o flagrante.
Apesar da tentativa de fuga, Luiz Henrique foi localizado e preso em uma rodovia. Durante a abordagem, ele confessou a autoria do homicídio e alegou que agiu em legítima defesa e afirmou que Dirceu teria “partido pra cima” dele. O suspeito ainda mencionou a participação de um segundo indivíduo na ação, mas não forneceu mais informações sobre a identidade ou envolvimento desse suposto cúmplice.
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Durante as diligências realizadas pela PM, foram apreendidas duas submetralhadoras e munições, que estariam em posse de Luiz Henrique. As circunstâncias da posse dessas armas e a possível conexão com o crime ainda serão investigadas pelas autoridades.
O caso segue em apuração e o autor permanece à disposição da Justiça. A motivação homofóbica, aliada ao histórico de desentendimentos entre os envolvidos, será analisada no inquérito policial que busca esclarecer todos os detalhes do homicídio.
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