
A violência contra a mulher permanece como uma das principais violações de direitos humanos no Brasil. Casos de agressão, perseguição e ameaças fazem parte do cotidiano de milhares de brasileiras, revelando um ciclo de medo que muitas vezes começa de forma silenciosa e, sem intervenção, pode evoluir para crimes ainda mais graves.
Foi em meio a esse cenário que um episódio ocorrido em uma academia ganhou destaque nesta semana. A delegada Raquel Gallinati relatou, em suas redes sociais, que presenciou a perseguição de um homem contra sua ex-companheira, aluna da mesma unidade, onde ela malhava.
Conteúdo Relacionado
- Feminicídios com arma de fogo crescem 45% no Brasil em 2025
- Apenas 2 em cada 10 mulheres entendem a Lei Maria da Penha
Ainda de acordo com a delegada, assustada, a vítima precisou se trancar no banheiro ao notar a presença do agressor, que havia se matriculado apenas para intimidá-la, mesmo morando longe do local.
Segundo Gallinati, diante da situação, foi determinada a retirada imediata do suspeito da sala. Com apoio de alunos e professores, formou-se um bloqueio humano que impediu a fuga do homem até a chegada da Polícia Militar, que respondeu ao chamado em menos de três minutos.
Ele foi conduzido à Polícia Civil e preso em flagrante por violência contra a mulher. Medidas protetivas de urgência foram solicitadas para garantir a segurança da vítima, e o agressor não teve direito à fiança.
Para a delegada, o caso é um lembrete de que a denúncia é essencial para romper o ciclo da violência, ao que ela diz que nenhuma mulher deve viver sob medo. Cada denúncia pode ser o primeiro passo para interromper a violência.
Quer saber mais de Brasil? Acesse o nosso canal no WhatsApp
Veja a postagem:
Seja sempre o primeiro a ficar bem informado, entre no nosso canal de notícias no WhatsApp e Telegram. Para mais informações sobre os canais do WhatsApp e seguir outros canais do DOL. Acesse: dol.com.br/n/828815.
Comentar