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MAIS DE 60 SOCOS NO ROSTO

Ciúme e celular na piscina: o que aconteceu antes de agressão no elevador

Ex-jogador de basquete Igor Eduardo foi preso após agredir namorada com mais de 60 socos no rosto dentro de um elevador. Entenda o caso e como denunciar violência doméstica.

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Imagem ilustrativa da notícia Ciúme e celular na piscina: o que aconteceu antes de agressão no elevador camera Igor Eduardo Pereira Cabral desferiu mais de 60 socos na namorada dentro do elevador. | Reprodução

Em um chocante caso de violência doméstica que abalou todo o Brasil no último fim de semana, o ex-jogador de basquete Igor Eduardo Pereira Cabral, de 29 anos, foi preso em flagrante e teve sua prisão convertida em preventiva após agredir brutalmente a namorada, de 35 anos, com mais de 60 socos dentro de um elevador. A vítima sofreu múltiplas fraturas no rosto e maxilar e precisará passar por cirurgia.

A discussão que culminou na agressão começou em uma área comum de um condomínio, durante um churrasco com amigos. Segundo a delegada Victória Lisboa, da Delegacia de Atendimento à Mulher em Natal, o motivo inicial foi ciúmes. Igor teria pedido para ver o celular da namorada e, ao visualizar as mensagens, ficou enciumado, iniciando a discussão. Testemunhas relataram que, durante o desentendimento, ele chegou a jogar o celular da vítima na piscina.

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A vizinha Iranilda Oliveira, que estava no condomínio, presenciou o início da discussão e a cena do celular jogado. Posteriormente, Igor subiu para o apartamento da namorada, e foi acompanhado pela vítima. Nesse momento, dentro do elevador, a brutal agressão ocorreu.

A delegada explicou que a vítima, temendo ser agredida em um local sem câmeras, optou por permanecer no elevador. O vídeo das câmeras de segurança, que registrou o crime no último sábado (26) por volta das 16h, mostra Igor desferindo uma série de socos no rosto da mulher. O número de golpes, estimado em mais de 60, deixou a vítima com o rosto completamente ensanguentado e desfigurado.

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Depoimento e histórico de violência

Em seu depoimento à polícia, Igor alegou ter ido à casa da namorada buscar pertences após descobrir uma suposta traição. Ele afirmou que a vítima se recusou a abrir o portão e a porta, o que teria o irritado. No elevador, ele tentou justificar que a namorada xingou e rasgou sua camisa, o que, segundo ele, desencadeou um "surto claustrofóbico" que resultou na agressão. A delegada, no entanto, refutou essa justificativa, afirmando que a claustrofobia não justifica a violência.

Apesar de Igor ter declarado que nunca havia sido preso ou processado, a polícia encontrou boletins de ocorrência em seu nome, relacionados a brigas anteriores, incluindo um caso de agressão física com amigos em Caicó, no interior do Rio Grande do Norte.

A vítima, por sua vez, relatou que nunca havia solicitado medida protetiva contra Igor, mas preencheu um formulário de avaliação de risco no qual informou ter sofrido um empurrão anteriormente. Mais chocante ainda, ela revelou que em outras ocasiões, ao falar sobre a possibilidade de tirar a própria vida, Igor a "incentivava" a fazer, evidenciando o alto grau de violência psicológica em que estava sendo submetida.

Desdobramentos

No dia do crime, a vítima conseguiu se comunicar com a polícia por meio de um bilhete, pois não conseguia falar devido aos ferimentos. No documento, ela escreveu: "Eu sabia que ele ia me bater. Então, não saí do elevador. Ele começou a me bater e disse que ia me matar".

O agressor foi contido por moradores e preso em flagrante no térreo do condomínio após o segurança acionar a Polícia Militar ao ver as imagens da agressão. A vítima foi socorrida e levada ao Hospital Walfredo Gurgel. Igor Eduardo Pereira Cabral responderá por tentativa de feminicídio.

Como denunciar casos de violência

Se você ou alguém que conhece está passando por uma situação de violência, procure ajuda. Existem canais de denúncia para auxiliar e proteger as vítimas:

  • Polícia Militar: Telefone 190 (para situações emergenciais).
  • Polícia Civil: Telefone 181.
  • Central de Atendimento à Mulher: Telefone 180 (recebe denúncias, encaminha aos órgãos competentes e orienta mulheres em situação de violência).
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