
O governo brasileiro decidiu refazer a autópsia do corpo de Juliana Marins, 26, turista brasileira que morreu depois de cair em penhasco na trilha do Monte Rinjani, na Indonésia. A AGU (Advocacia-Geral da União) informou nesta segunda-feira (30) que vai cumprir voluntariamente o pedido da família.
"Imagens de drones de turistas sugerem que Juliana tenha resistido ao acidente inicial e esperado dias pelo resgate. A expectativa é de que um novo exame, agora em território nacional, esclareça definitivamente as causas e o momento da morte da jovem brasileira", diz a AGU em nota.
O órgão afirma ter pedido uma audiência urgente com a DPU (Defensoria Pública da União) e com o estado do Rio de Janeiro para definir a forma mais adequada de atender ao desejo da família. O pedido foi aceito pela Justiça e a previsão é que a audiência seja feita ainda nesta terça-feira (1º), às 15h.
"A decisão de atender com urgência todos os pedidos dos familiares de Juliana partiu de uma determinação do Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva", diz a AGU.
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O encontro deverá definir os detalhes de como e onde será feito o novo procedimento. Segundo a AGU, a Polícia Federal se ofereceu para colaborar, por exemplo, com o traslado do corpo até o IML (Instituto Médico Legal) que for designado, caso seja essa a medida definida pelas instituições.
A família da jovem já havia manifestado interesse em uma nova autópsia feita no Brasil. A DPU ajuizou, no domingo (29), uma ação cautelar na Justiça Federal com esse objetivo.
Conforme a DPU, a necrópsia deve ocorrer em no máximo seis horas após a aterrisagem em território nacional, a fim de garantir a preservação das evidências.
A companhia aérea Emirates afirmou que o corpo será transportado para Dubai em 1º de julho e, posteriormente, para o Rio de Janeiro em 2 de julho.
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O procurador-regional da União da 2ª Região, Glaucio de Lima e Castro, afirmou que a AGU optou por colocar a União à disposição. "Devido à natureza humanitária e ao conteúdo da demanda, compreendeu-se que a postura mais adequada seria a de colaborar para que as providências solicitadas pudessem ser operacionalizadas com celeridade e efetividade", diz Lima e Castro, na nota da AGU.
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