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TORTURA

Caso Vitória: carro pode ser chave para desvendar morte de adolescente

Carro, do modelo Corolla, foi usado por 2 investigados para mexer com Vitória quando a jovem retornava para casa na noite do desaparecimento

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Imagem ilustrativa da notícia Caso Vitória: carro pode ser chave para desvendar morte de adolescente camera Vitória Regina de Sousa, de 17 anos, foi encontrada morta com sinais de tortura | Reprodução

Um caso que chocou e entristeceu o Brasil e em especial a população de Cajamar, no interior paulista, a morte da adolescente Vitória Regina de Sousa, de 17 anos, pode ter novos desdobramentos na investigação comandada pela Polícia Civil de São Paulo.

A PC trata o carro utilizado pelos suspeitos da morte de Vitória, de modelo Corolla, como peça chave na investigação sobre a morte da adolescente de 17 anos. Segundo as investigações, o veículo teria passado pelo mesmo trajeto e no mesmo horário em que Vitória voltava para casa. Dois investigados estavam no automóvel e teriam mexido com a adolescente na noite do desaparecimento da jovem.

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O Corolla pertencia a um homem que morava próximo à Vitória e que teria emprestado o veículo a um ex-namorado da vítima chamado Gustavo Vinícius. Porém, as investigações não confirmam que era Gustavo dirigindo o carro no momento em que Vitória foi abordada voltando para casa, mas aponta que o ex-namorado, possivelmente, estava na posse do veículo no momento do desaparecimento da jovem.

Dentro do veículo, após ter sido apreendido e periciado, foi encontrado um fio de cabelo feminino. O material foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) de São Paulo e deve retornar nesta sexta-feira (7) com o resultado que pode confirmar se o fio é mesmo de Vitória.

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Veja a cronologia do caso:

O Metrópoles montou a cronologia do caso apontando os seguintes fatos:

  • Vitória Regina de Souza, de 17 anos, foi encontrada decapitada e com sinais de tortura na tarde do dia 5 de março em uma área rural de Cajamar, na região metropolitana de São Paulo
  • Ela estava desaparecida desde o dia 26 de fevereiro, quando voltava do trabalho.
  • Em nota, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) afirmou que o corpo estava em avançado estado de decomposição.
  • A família reconheceu o corpo por conta das tatuagens no braço e na perna e um piercing no umbigo.
  • Imagens de câmeras de segurança mostram a jovem chegando a um ponto de ônibus no dia 26 de fevereiro e, posteriormente, entrando no transporte público.
  • Antes de entrar no coletivo, a adolescente enviou áudios para uma amiga nos quais relatou a abordagem de homens suspeitos em um carro, enquanto ela estava no ponto de ônibus.
  • Nos prints da conversa, a adolescente afirma que outros dois homens estavam no mesmo ponto de ônibus e que lhe causavam medo.
  • Em seguida, ela entra no ônibus e diz que os dois subiram junto com ela no transporte público — e um sentou atrás dela.
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