Seis pessoas testaram positivo para o vírus HIV após terem recebido órgãos transplantados na rede estadual do Rio de Janeiro.
A descoberta ocorreu quando um dos pacientes apresentou sintomas neurológicos, levando à análise de outros pacientes que também receberam órgãos do mesmo doador.
Os testes do programa de transplantes estavam sob a responsabilidade de um laboratório privado, contratado de forma emergencial em dezembro de 2023, após o HemoRio (Instituto Estadual de Hematologia) enfrentar sobrecarga.
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A Secretaria de Estado de Saúde considerou o caso inadmissível e informou a criação de uma comissão multidisciplinar para atender os pacientes afetados, além de medidas para garantir a segurança dos transplantados. O laboratório privado, contratado por licitação, teve o serviço suspenso e foi interditado. A partir de então, os exames passaram a ser realizados pelo HemoRio.
A secretaria anunciou a abertura de uma sindicância para identificar e responsabilizar os envolvidos, além de um rastreamento das amostras de sangue dos doadores armazenadas desde dezembro de 2023, período de contratação do laboratório.
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A Polícia Civil abriu uma investigação sobre o caso, conduzida pela Decon (Delegacia do Consumidor), que realiza diligências.
O Cremerj (Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro) também abriu uma sindicância para apurar as denúncias de contaminação pelo HIV entre pacientes transplantados. Segundo o presidente do Cremerj, Walter Palis, a segurança dos pacientes é fundamental, e falhas como essa são inaceitáveis.
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