Em mais uma terrível prova de que mulheres não estão seguras em nenhuma situação, um médico italiano foi preso neste domingo (4), em Maringá (PR), após importunar sexualmente uma mulher que trabalhava em uma fantasia de mascote em um jogo de futebol no estádio Willie Davis.
Alfredo Colapietra teria pedido para tirar uma foto com a mascote, que representava uma empresa de água. Ele, então, aproveitou o momento para passar as mãos nas partes íntimas da mulher.
Após cometer o crime, segundo a Polícia Militar, ele teria ido em direção à torcida e trocado de camiseta. A mulher acionou os agentes presentes no jogo, que foram atrás de Alfredo e o prenderam em flagrante por importunação sexual.
O médico estava no Brasil para ministrar um curso de lifting de rosto e pescoço na Universidade Uningá, entre os dias 7 e 9 de agosto.
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O que dizem os envolvidos
Maringá FC diz que está comprometido em combater qualquer forma de violência dentro e fora dos estádios. "Reforçamos que buscamos sempre que o estádio seja um local seguro para todos os torcedores e não aceitaremos qualquer tipo de conduta semelhante em nossos jogos", escreveu o clube.
O time também disse que está desenvolvendo uma ação em parceria com o Ministério Público e a Federação Paranaense para implementar o protocolo "Não é Não", contra a violência, importunação e assédio no trabalho.
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Água Mineral Safira, para qual a vítima trabalhava, repudiou o comportamento e prestou solidariedade à mulher. "Não aceitaremos condutas semelhantes e reafirmamos nosso compromisso com a integridade e o respeito a todos os nossos colaboradores e parceiros", escreveu a empresa em nota. A instituição afirmou que acompanhou o registro do boletim de ocorrência e está tomando medidas para garantir a segurança e bem-estar de todos os envolvidos.
A defesa do médico e a universidade não se pronunciaram sobre o caso ainda.
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