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INVESTIGAÇÃO DO MP

Advogado do RJ morreu por ter incomodado apostadores online

De acordo com investigações do MP-RJ, Rodrigo Crespo foi morto per ter incomodado organização criminosa ligada à exploração de apostas ilegais online.

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Imagem ilustrativa da notícia Advogado do RJ morreu por ter incomodado apostadores online camera Rodrigo Crespo foi assassinado em fevereiro deste ano no centro do Rio de Janeiro. | Reprodução

O caso de um advogado morto em fevereiro deste ano ganhou novos desdobramentos nesta terça-feira (30) e a conclusão do inquérito pode estar perto do fim.

De acordo com investigações, o advogado Rodrigo Marinho Crespo, de 32 anos, foi assassinado no centro do Rio de Janeiro ano por incomodar uma organização criminosa ligada à exploração de apostas online. A conclusão está na denúncia do Ministério Público enviada à Justiça.

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Segundo o MP-RJ, o crime foi motivado por interesses escusos da organização criminosa, que se sentiu incomodada com a atuação profissional de Crespo. O advogado era sócio-fundador de um escritório com foco em direito empresarial e suas atividades estavam atrapalhando os interesses ilegais da organização criminosa.

A denúncia destaca que o assassinato foi premeditado e ocorreu após uma emboscada. O executor, ciente da rotina da vítima, esperou Crespo sair do trabalho para atacá-lo de surpresa. O advogado foi atingido por vários disparos de arma de fogo, caracterizando uma execução sumária.

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Rodrigo Marinho Crespo era formado pela PUC-RJ (Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro) e tinha pós-graduação em Direito Civil Empresarial pela FGV (Fundação Getúlio Vargas). Ele era especializado em Direito do Entretenimento e Jogos, incluindo o mercado de criptoativos. No site do escritório, há informações sobre sua atuação em segmentos como loterias estaduais e consultoria para implantação de operações relacionadas a jogos com amparo legal.

O juiz Cariel Bezerra Patriota decretou a prisão preventiva dos três homens suspeitos de executar o advogado. Os três já estavam presos temporariamente. Além disso, a Justiça aceitou a denúncia do MP-RJ, tornando-os réus. São eles: o policial militar Leandro Machado da Silva, Cezar Daniel Mondêgo de Souza e Eduardo Sobreira de Moraes.

O juiz também determinou o afastamento do cargo público e a suspensão do porte de arma de fogo do policial militar Leandro Machado da Silva.

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