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PAÍSES LATINO-AMERICANOS

Lula volta a citar "genocídio" de Israel na Cúpula da Celac

O presidente Lula (PT) afirmou, durante discurso na Cúpula da Celac, a Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos, que Israel impõe "punição coletiva" ao povo palestino por conta do grupo extremista Hamas.

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Imagem ilustrativa da notícia Lula volta a citar "genocídio" de Israel na Cúpula da Celac camera O presidente voltou a chamar as medidas de Israel na Faixa de Gaza de genocidas. | Ricardo Stuckert/PR

O caos entre as relações diplomáticas entre Brasil e Israel pioram a cada dia. O presidente brasileiro, Luís Inácio Lula da Silva, têm causado desconforto em Benjamin Netanyahu [Primeiro Ministro de Israel] em relação ao termo "genocídio", usado pelo político brasileiro para descrever as ações de Israel contra os palestinos.

O presidente Lula esteve nesta sexta-feira (1º) na Cúpula da Celac, a Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos. No evento, que acontece em Kingstown, capital de São Vicente e Granadinas, o chefe do executivo nacional discursou contra Israel sobre a guerra contra o Hamas na Faixa de Gaza.

Lula afirmou que Israel impõe uma "punição coletiva" ao povo de palestino, citando o ataque contra centenas de civis que esperavam ajuda humanitária, na última quinta-feira (29). O atentado, segundo autoridades de saúde em Gaza, causou a morte de mais de 100 pessoas.

“A tragédia humanitária em Gaza requer de todos nós a capacidade de dizer um basta para a punição coletiva que o governo de Israel impõe ao povo palestino. As pessoas estão morrendo na fila para obter comida. A indiferença da comunidade internacional é chocante”, disse o presidente.

Cobrança de ações da ONU

Novamente citando o termo "genocídio", Lula cobrou ações da Organização das Nações Unidas (ONU) e do Conselho de Segurança ações no território a fim de cessar as mortes.

“O secretário-geral pode invocar o artigo 99 da Carta da ONU para levar a atenção do Conselho tema que ameaça a paz e a segurança internacional. Faço um apelo ao governo japonês, que assume a presidência do Conselho a partir de hoje, para que paute esse tema com toda a urgência", disse.

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O presidente também citou relembrou que a vida de reféns israelenses em poder do Hamas "está em jogo".

Soberania das Ilhas Malvinas

O presidente também enfatizou a necessidade de reconhecer a soberania das Ilhas Malvinas como pertencente à Argentina, em oposição ao Reino Unido. Além disso, durante seu discurso, ele pediu o fim do embargo a Cuba e criticou medidas unilaterais de prevenção.

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