Desde o anúncio da inclusão do padre Júlio Lancellotti em uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Câmara Municipal de São Paulo para investigar organizações não governamentais (ONGs) que atuam na região da Cracolândia, internautas estão cobrando posicionamentos de padres famosos sobre o assunto.
Na noite da última quinta-feira (4), o padre Marcelo Rossi fez um suposto pronunciamento direcionado aos apelos para que ele se manifestasse sobre a CPI das ONGs, na qual a atuação do padre Júlio Lancellotti, que desenvolve há muitos anos um trabalho de cuidado com pessoas em situação de rua na cidade de São Paulo, foi colocada como foco principal.
“Quando estiver no calor da raiva, prefira ficar em silêncio. Se as suas palavras forem fofocas, escolha ficar em silêncio. Se você só vê defeito nas coisas ou pessoas, fique em silêncio. Se você não ouviu os dois lados da história, fique em silêncio”, publicou Marcelo Rossi em seu perfil oficial no Instagram.
“Amados, se soubéssemos o valor do silêncio… A palavra de Deus diz: ‘Silêncio vale ouro, Silêncio não é covardia, mas sabedoria daqueles que amam a Deus", escreveu ele na legenda.
A postagem de Rossi foi interpretada como uma indireta aos fiéis, que estavam cobrando uma posição sobre o assunto. Essa atitude desagradou uma parcela de seus seguidores, que não hesitaram em expressar insatisfação.
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“Não confunda silêncio com omissão”, escreveu um usuário. “O padre Júlio Lancellotti não se cala diante do sofrimento dos filhos de Deus”, disse outro.
Outros padres famosos, como Fábio de Mello e Patrick, de Parauapebas (PA), apoiaram publicamente Júlio Lancellotti em suas redes sociais. Confira:
A Arquidiocese de São Paulo também se pronunciou sobre o caso, em uma nota divulgada na última quarta-feira (3). A instituição questionou a motivação dos vereadores da base do prefeito Ricardo Nunes (MDB) ao buscar instaurar uma CPI para investigar organizações não governamentais (ONGs) que atuam com moradores de rua e dependentes químicos na Cracolândia.
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