A taxa de desemprego do Brasil recuou a 7,5% no trimestre até novembro de 2023, apontou nesta sexta-feira (29) o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O indicador é o menor para esse período desde 2014, quando marcava 6,6%.
O novo resultado veio em linha com as expectativas do mercado financeiro. Na mediana, as projeções de analistas consultados pela agência Bloomberg era de 7,5% até novembro deste ano.
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O desemprego estava em 7,8% no trimestre encerrado em agosto, o mais recente da série histórica comparável da Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua).
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Com o novo resultado, a população desempregada no Brasil ficou em 8,2 milhões até novembro. O número era de 8,4 milhões nos três meses imediatamente anteriores.
Sob olhar das estatísticas oficiais, a população considerada desempregada reúne pessoas de 14 anos ou mais que estão sem trabalho e que procuram oportunidades. Quem não está buscando vagas, mesmo sem estar ocupado, não faz parte desse contingente.
A Pnad abrange tanto o mercado de trabalho formal quanto o informal. Ou seja, avalia desde os empregos com carteira assinada e CNPJ até os populares bicos.
No trimestre móvel até outubro, que integra outra série da pesquisa do IBGE, a taxa de desemprego já marcava 7,6%. O número de desocupados estava em 8,3 milhões no mesmo período.
Como mostrou a Folha de S.Paulo, o mercado de trabalho deve perder ritmo em 2024, após o desempenho aquecido de indicadores de emprego e renda em 2023, dizem analistas. A perspectiva está associada à previsão de crescimento mais baixo da atividade econômica no próximo ano.
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