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Presidente do Senado pede redução dos juros

Rodrigo Pacheco defende que o Banco Central comece a sinalizar para a redução na taxa básica de juros a partir de um ambiente “propício” com a nova âncora fiscal e outras reformas

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Imagem ilustrativa da notícia Presidente do Senado pede redução dos juros camera Rodrigo Pacheco defende redução dos juros e diz que cenário é favorável com arcabouço fiscal | : Edilson Rodrigues / Agência Senado

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), defendeu nesta sexta-feira que o Banco Central comece a sinalizar para a redução na taxa básica de juros a partir de um ambiente “propício” com a nova âncora fiscal e outras reformas. Em entrevista à CNN Brasil, ele também ressaltou que o clamor para a queda nos juros não é exclusivo do presidente Lula.

“A autonomia do BC é um projeto do Senado. Só que mesmo com a autonomia o que pedimos é sensibilidade política. Nós temos muitas reformas já feitas, o arcabouço fiscal muito bem estruturado, que será aprovado. Temos boas perspectivas e um ambiente propício para se começar a sinalização da redução dos juros”, disse.

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Pacheco participou ontem e nesta sexta-feira do LIDE Brazil Conference, em Londres. Na última quinta-feira, ele foi mais enérgico e defendeu que o Banco Central promova uma redução “imediata” da taxa de juros no Brasil. Na reunião de março do Comitê de Política Monetária (Copom), o presidente do BC e os oito diretores não apresentaram perspectiva de redução da Selic no curto prazo. O colegiado decide sobre a taxa básica a cada 45 dias. O próximo encontro ocorre nos dias 02 e 03 de maio.

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“É um apelo que nós fizemos ontem, a partir de uma diálogo que deve ser muito republicanos. A taxa de 13,75% ao ano é de fato muito elevada e essa é a compreensão não só do governo Federal, mas também do Congresso Nacional e da própria sociedade. O setor produtivo clama por redução”, disse o presidente do Senado.

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Nesta sexta-feira, o chefe do Banco Central, Roberto Campos Neto, também esteve no evento em Londres, e definiu a pressão para queda nos juros como “elemento político” e defendeu a “atuação técnica” do Banco Central. A fala foi entendida como resposta a Pacheco.

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