O Einstein prepara o lançamento de um centro de inovação e biotecnologia na Amazônia, neste ano, para desenvolver projetos de inteligência artificial, telemedicina e big data na região.
Segundo Sidney Klajner, presidente da instituição, o hub de Manaus já tem orçamento e está sendo implantado.
A ideia é desenvolver a tecnologia para ações que variam desde o auxílio em diagnósticos de câncer até programas de animação para paciente.
Doenças tropicais e mortalidade materna estão entre os temas prioritários da pauta pesquisada, além da adaptação de infraestrutura para regiões isoladas como alternativas de ambulância por transporte fluvial.
O investimento é um dos pontos que o Einstein vai apresentar no festival de inovação SXSW (South by South West) neste mês, em Austin, no Texas.
No evento, o presidente do Einstein também vai apresentar projetos de consultoria médica digital para UTIs públicas, plataforma para mapear e reduzir infecções multirresistentes em UTIs públicas, pesquisa, cruzamento de dados e intervenções sobre saúde mental na comunidade de Paraisópolis, em São Paulo, e a aplicação de telemedicina para populações vulneráveis na região da Amazônia.
"Por meio da tecnologia, temos oportunidade de fechar lacunas que impedem a equidade em saúde no país. E não só no Brasil, há discrepâncias no mundo todo, em países da África, na Índia. Podemos aproveitar da tecnologia para fazer a saúde e os especialistas chegarem onde não estão, a informação ser transformada em dados confiáveis para que o investimento possa ser certeiro e o desenvolvimento de regiões", diz Klajner.
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