O artigo 218 do código de trânsito brasileiro diz que é infração transitar em velocidade superior à máxima permitida para o local, medida por instrumento ou equipamento hábil, em rodovias, vias de trânsito rápido, vias arteriais e demais vias.
Há muitos radares espalhados pelas cidades e estradas, em pontos específicos, escondidos, ou em curvas, justamente para detectar o excesso de velocidade e punir o motorista distraído e o "mal-intencionado”. As multas por excesso de velocidade estão no ranking das penalidades mais aplicadas no Brasil.
Por isso, o bom condutor deve sempre andar dentro dos limites permitidos da via. Mas, quem nunca se descuido, acelerou e pisou no freio ao se aproximar do radar para corrigir o erro, não é mesmo? Mas, será que isso dá certo mesmo? É o que saberemos a seguir.
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Como funciona o radar
A velocidade média é calculada através de radares já existente nas vias. Quando um veículo passa por um aparelho, fica registrado o horário e a sua velocidade. Quando ele chega em um segundo radar, o equipamento verifica se o veículo levou menos tempo do que o necessário para percorrer aquele trecho, entre os dois radares, considerando a velocidade máxima permitida naquela via.
Radar de postes, ou Pardal
- Os radares podem ser fixos, móveis, estáticos e portáteis, e devem obedecer as normas estabelecidas pelo Conselho Nacional de Trânsito, o CONTRAN. No entanto, a maior parte utilizam linhas no chão para aferir em quanto tempo o veículo passou por elas. Se o tempo for menor do que o programado dentro do aparelho, uma foto é disparada. A velocidade é reconhecida pelo dispositivo após realizar um cálculo entre a distância das linhas vs o tempo aferido.
- Chances de freada funcionar para escapar da multa são maiores àqueles que fotografam a placa traseira (e, portanto, são posicionados para que as câmeras fiquem apontadas para o mesmo sentido da via). Isso porque as linhas de aferição ficam posicionadas mais adiante.
- Se for um equipamento que fotografa a placa da frente, as linhas ficarão posicionadas antes da máquina. Por conta disso, o motorista o precisará avistar o radar com maior antecedência. Muitas vezes, nesses casos, as chances de sucesso da "freadinha" são menores.
Móveis
- Funciona como se estendesse uma espécie de "faixa" invisível. Quando o carro passa por ela, o aparelho detecta a velocidade.
- Frear antes do radar pode funcionar, desde que o tempo de reação do condutor tenha sido rápido o bastante para que o carro não chegue ao campo de detecção dessa "faixa invisível" ainda acima da velocidade permitida.
Pistola
- Como o equipamento lança uma onda até o carro, e assim ela retorna até o aparelho medidor já com a velocidade, vai depender do momento em que o fiscal de trânsito realizou o disparo.
- Não há variáveis nem quanto à capacidade de aferição da máquina, pois pode registrar veículos dentro de um quilômetro de distância.
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