Líder máximo da Igreja Católica entre os anos de 2005 e 2013, o papa Bento XVI morreu em 31 de dezembro de 2022, aos 95 anos. E muitas pessoas ainda se questionavam qual motivo teria feito o religioso renunciar ao cargo, já que ele foi o primeiro a realizar o ato em 600 anos.
Antes de morrer, em outubro de 2022, o Papa Bento enviou ao biógrafo uma carta em que ele revelava o motivo de ter renunciado ao cargo.
A revista alemã “Focus” recebeu o documento e na tarde desta sexta-feira (27) e acabou com o mistério. A insônia que o acompanhava desde 2005, logo após ser escolhido para suceder João Paulo II, foi crucial para demissão.
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Desde então, o médico pessoal do líder da igreja católica, prescrevia fortes remédios para que Bento conseguisse manter o trabalho e compromissos. Mas com o tempo, já não faziam mais efeito.
De acordo com a revista Focus, o documento também revelou que a medicação de sonífero foi a causadora de um acidente que o religioso sofreu em uma viagem ao México e Cuba, em 2012.
Outro médico ainda aconselhou o Papa Bento a diminuir as medicações, e a participar de eventos matinais.
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Mas segundo relatos da carta, Bento afirma que as medicações teriam um tempo determinado para fazer efeito, e por isto, ele renunciou em 2013. Meses antes de acontecer a “Jornada Mundial da Juventude”, que seria no Rio de Janeiro. Onde tinha certeza que não daria conta de participar do evento.
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