Com o passar do tempo e a facilidade em obter conhecimento por meio das mídias sociais, o ato de investir tem se tornado prática cada vez mais comum entre a população brasileira.
Mesmo que seja dedicando uma pequena parte do salário para este fim, os investimentos se diversificaram e ficaram mais acessíveis ao público. No entanto, algumas dúvidas continuam em relação ao uso do dinheiro. Afinal, vale mais investir ou pagar uma conta?
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Apesar da resposta parecer óbvia, ela não é. Grande parte dos economistas e especialistas em finanças defendem que o melhor a se fazer é quitar a dívida, porém isso depende dos juros envolvidos, tanto no investimento quanto no dinheiro devido.
DÍVIDA
Para saber a melhor forma de usar seu dinheiro, você deve fazer uma análise da própria vida financeira. Para isso, tem que verificar qual o tamanho da sua dívida ou se já se tornou inadimplente.
Segundo especialistas, existe uma linha tênue que separa uma pessoa endividada de uma inadimplente. Ter dívidas é normal nos casos em que uma pessoa parcelou uma compra ou a pagou utilizando crédito, por exemplo.
Já a inadimplência é quando se tem dívidas que não foram quitadas. Nestes casos, podem existir possíveis restrições ao CPF da pessoa e danos na imagem perante os órgãos de proteção de crédito.
Outro ponto a ser observado é a relação da dívida com o próprio salário ou rendimento. Se ela compromete uma grande parte da renda, ou seja, mais de 30%, o melhor é sempre priorizar o pagamento para liberar as finanças no futuro.
Além disso, se você possui uma grande dívida, que cobra multas e juros altos por atraso, o mais indicado, de acordo com os especialistas, é quitá-la o mais rápido possível, já que tais custos sempre vão superar qualquer rendimento que você possa vir a ter em um investimento.
Vale ressaltar uma atenção especial a possíveis parcelas em atraso e a possibilidade de receber descontos por antecipação de parcelas. Nestes casos, também é mais indicado pagar a dívida.
INVESTIMENTO
Já a prioridade para investir só é possível quando as taxas de juros da dívida são menores do que o rendimento dos investimentos, desde que os prazos e os valores de ambos sejam equivalentes.
Outra possibilidade é quando o parcelamento da dívida alivia o orçamento mensal e permite que você economize mais a médio e longo prazo. Um bom exemplo disso é quando se tem um financiamento imobiliário com uma taxa menor do que a do investimento.
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