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CONDENADO

Ex-presidente da Caixa pode pagar R$ 30 milhões por assédio

Na ação, o órgão também solicita a condenação de oito integrantes do Conselho de Administração do banco estatal durante a gestão de Guimarães a pagarem R$ 3 milhões por suposta omissão em fiscalizar os atos.

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Imagem ilustrativa da notícia Ex-presidente da Caixa pode pagar R$ 30 milhões por assédio camera Pedro Guimarães poderá pagar 30,5 milhões de reais pelos danos causados às mulheres que o acusam de assédio moral e sexual | Marcelo Camargo/Agência Brasi

O MPT (Ministério Público do Trabalho) protocolou nesta quinta-feira (29) no TRT-DF (Tribunal Regional do Trabalho no Distrito Federal) um pedido para que o economista Pedro Guimarães seja condenado a pagar R$ 30,5 milhões a mulheres que o acusam de assédio moral e sexual enquanto ele era presidente da Caixa Econômica Federal.

Na ação, o órgão também solicita a condenação de oito integrantes do Conselho de Administração do banco estatal durante a gestão de Guimarães a pagarem R$ 3 milhões por suposta omissão em fiscalizar os atos. Segundo o MPT, os valores deverão ser repassados a um fundo de proteção dos direitos dos trabalhadores.

Em nota, os advogados José Luis Oliveira Lima e Luís Augusto Canedo, que representam o economista no caso, afirmaram que a medida do MP tem caráter eleitoreiro.

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"O Ministério Público, de maneira açodada e às vésperas da eleição, ajuíza uma ação manifestamente improcedente e eleitoreira. Pedro Guimarães que juntamente com a sua equipe ganhou todos os prêmios durante a sua gestão na Caixa Econômica Federal, nega categoricamente a prática de qualquer ato irregular", disseram à reportagem.

O pedido ocorre depois de, em julho deste ano, o MPT ter instaurado inquérito civil contra Guimarães e a Caixa. O processo foi aberto na esteira das denúncias de assédio sexual e moral atribuídas ao ex-dirigente.

O procurador Paulo Neto foi quem conduziu a notícia de fato instaurada pelo órgão após os relatos terem sido divulgados pelo site Metrópoles.

Inicialmente, as denúncias foram feitas por cinco funcionárias, que disseram ter sido alvo de abordagens inapropriadas. Além disso, o TCU (Tribunal de Contas da União) também abriu uma apuração sobre o caso, após representação do subprocurador-geral Lucas Rocha Furtado.

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