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GOLPE MILIONÁRIO

Pastora e cantora gospel Cassiane é procurada pela Justiça

Ré em uma ação de mais de R$ 1,6 milhão, Cassiane é acusada de envolvimento num esquema de desvio de dinheiro público em Parauapebas

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Imagem ilustrativa da notícia Pastora e cantora gospel Cassiane é procurada pela Justiça camera Pastora Cassiane é num processo por improbidade administrativa | ( Reprodução )

Ré em um processo que já tramita há quase três anos no Tribunal de Justiça do Estado do Pará, a pastora e cantora gospel Cassiane (Cassiane Santana Santos Manhães Guimarães) é procurada pela Justiça. Ela e outras oito pessoas são acusadas de desvio de dinheiro público, enriquecimento ilícito, danos ao erário e violação dos princípios administrativos. A ação movida pelo Ministério Público do Estado está no valor de R$ 1.657.500.

O oficial de Justiça não encontrou Cassiane, por duas vezes, no endereço fornecido no processo e uma decisão proferida pelo juiz da Vara da Fazenda Pública e Execução Fiscal da Comarca de Parauapebas, Lauro Fontes Júnior, que intimou ao Ministério Público do Estado a fornecer o endereço atualizado da ré.

Pastora Cassiane é num processo por improbidade administrativa
📷 Pastora Cassiane é num processo por improbidade administrativa |( Reprodução )

A ordem datada do último dia 14 de juhho dava o prazo de quinze dias para o Ministério Público atualizar o endereço da pastora Cassiane e, assim, formalizar a citação dela e de Jussara Raissa Silva para responder a acusação.

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"Quanto às requeridas Cassiane Santana Santos Manhães e Jussara Raissa Silva, consta que não mais uma vez não foram encontradas. (...) Diante disso, intime-se a parte autora para que no prazo de 15 dias informe endereço atualizado das requeridas ou requeira o que entender de direito", decidiu o juiz Lauro Fontes Junior.

O Ministério Público acusa a artista evangélica de ter praticado dano ao Erário, e incorrido na prática de enriquecimento ilícito. As investigações apontam um superfaturamento nas contratações de Cassiane durante o 27º Encontro de Mulheres de Parauapebas, em 2017. O inquérito também encontrou indícios de desvio de dinheiro público.

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Numa decisão de novembro de 2019, o próprio magistrado entendeu o envolvimento das artistas no esquema. "Há nos autos indícios suficientes de que as duas artistas acima citadas, concorreram conscientemente na simulação dos contratos, razão pela qual, intimo o Ministério Público para que no prazo de 15 dias emende a petição inicial, devendo incluir no polo passivo as cantoras contratadas Cassiane e Nayra Faria", decidiu o magistrado, ao receber a denuncia do Ministério Público.

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