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Casal cai em golpe e paga R$ 1.016 por bandeja de ovos

No momento do pagamento, vendedor usou maquininha com visor que dificultava visualização do valor cobrado.

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Imagem ilustrativa da notícia Casal cai em golpe e paga R$ 1.016 por bandeja de ovos camera Casal vítima do golpe agora tenta o estorno do valor debitado junto ao banco. | (Reprodução/Redes sociais)

Os cartões de débito permitem que consumidores em todo o mundo utilizem seu dinheiro de maneira prática e rápida: com eles qualquer pessoa pode fazer compras em segundos, sacar dinheiro do caixa eletrônico etc. No entanto, todos os cartões, sejam de débito ou crédito, estão sujeitos a fraudes e golpes. A fraude com cartão de débito ocorre de várias formas e nem sempre é fácil de detectar.

Na semana passada, um casal de moradores do Guarujá, no Litoral de São Paulo, acabou sofrendo um duro golpe em suas finanças simplesmente por falta de atenção no momento de efetuar um pagamento por meio do cartão de débito. O golpe ocorreu quando faziam a compra de uma bandeja de ovos, praticamente em frentes de sua residência.

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Um vendedor de um "carro do ovo" acabou levando R$1.016 por uma bandeja de ovos que estava sendo anunciada a apenas R$16. O fato causou tamanha revolta em uma das vítimas, que ela sequer teve coragem de comer os ovos. “Eu não comi o ovo, não, fiquei desesperada. Já não confio em mais nada da pessoa", revelou a mulher, que não quis ser identificada.

Ela contou que não tem o costume de fazer compras na porta de casa, mas dessa vez acabou se interessando pela oferta da bandeja de ovos devido ao valor anunciado. Por isso, pediu ao marido que fizesse a compra. "Ele chamou o rapaz, que veio. O rapaz não parou [com o carro] em frente à minha casa porque tem câmera, parou um pouco mais para frente, aí não sei se ele viu isso", ressaltou.

No momento de fazer o pagamento, segundo o relato da vítima, o vendedor disse que a máquina de cartão que estava utilizando não aceitava pagamento por aproximação. Por isso, o cliente teria que inserir o cartão e digitar a senha do cartão. Assim foi feito, mas por algum motivo o pagamento não foi efetuado.

"Aí ele [vendedor] falou que não estava passando, foram e trocaram a máquina, aí eles ficaram conversando sobre o carro, colocou o cartão na outra maquininha, meu marido pegou e colocou a senha", explicou a mulher.

De acordo com o Boletim de Ocorrência registrado pelas vítimas, a segunda máquina de cartão apresentada pelo vendedor ambulante estava com um visor que dificultava a visualização do valor que seria debitado. Mesmo assim, a vítima do golpe digitou a senha e, somente posteriormente, foi constatado que o valor pago foi R$ 1.000 superior ao que realmente deveria ser cobrado.

Enquanto aguardam a prisão dos golpistas, as vítimas tentam conseguir que o banco faça o estorno do valor debitado, evitando assim o prejuízo. A instituição financeira deu um prazo de sete dias para responder se o caso se será possível realizar esse procedimento sem uma investigação mais detalhada.

"O banco falou que iria me ressarcir só que em 7 dias, iria depositar o dinheiro na minha conta, fazer uma investigação, aí iria decidir e me comunicar se o dinheiro ficaria na minha conta ou se vão retirar”, detalhou.

O que é estorno?

Estorno é o procedimento de devolução de um valor gasto, seja em dinheiro ou crédito. Ele é possível quando há o cancelamento de uma compra em lojas virtuais ou físicas e o consumidor recebe seu dinheiro de volta. Trata-se de um direito descrito no Código de Defesa do Consumidor.

Pode ser aplicado para compras feitas em lojas físicas ou online, tanto de produtos quanto de serviços, e para pagamentos realizados por cartões de débito, crédito ou à vista.

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