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Ucrânia: Mourão defende uso da força contra russos

O vice-presidente ressalta que Putin não irá parar os ataques na Ucrânia sem o uso da força, caso a comunidade internacional não dê uma resposta significativa

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Imagem ilustrativa da notícia Ucrânia: Mourão defende uso da força contra russos camera Mourão afirmou que o Brasil não pode fazer nada além de se posicionar contrário ao ataque russo | Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Os ataques aéreos iniciados na madrugada desta quinta-feira (24) contra a Ucrânia, têm chamado a atenção do mundo para a tensão registrada na Europa. A ofensiva comandada pelo presidente da Rússia Vladimir Putin têm deixado a população ucraniana em pânico.

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O vice-presidente do Brasil, Hamilton Mourão, falou sobre os ataques da Rússia à Ucrânia nesta quinta-feira (24). Ele afirmou que o país é contra a invasão e ressaltou que o Brasil já se colocou contra o ataque ao defender, na Organização das Nações Unidas (ONU), os princípios de não intervenção e soberania das nações.

"Brasil não está neutro. O Brasil deixou claro que respeita a soberania da Ucrânia, então Brasil não concorda com uma invasão", disse Mourão.

Mourão também fez um paralelo entre o presidente russo, Putin, e o ditador da Alemanha nazista Adolf Hitler. Ele afirmou que a comunidade internacional está agindo como em 1938, com tentativas de apaziguamento. "Putin não respeita apaziguamento", disse.

Vídeo: Rússia invade e bombardeia Ucrânia durante madrugada

Ainda de acordo com o vice-presidente, sem uma resposta significativa da comunidade internacional, com o uso da força, o presidente russo não irá parar na Ucrânia. Ele ainda ressalta que Putin voltará os olhos para os demais países que fizeram parte da União Soviética.

"Se não houver uma ação significativa o sistema internacional pode ser rachado e vamos voltar para o tempo das cavernas, onde cada um faz o que quer e não há respeito entre os povos", afirmou.

"O conceito de cidadania se dissolve a partir do momento em que um Estado mais forte julga que pode meter a mão em um Estado mais fraco e continuar tudo como antes."

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Mourão destacou que, em sua visão, as sanções econômicas pura e simples não devem funcionar. O vice citou os casos do Iraque e do Irã que vivem há anos sob sanções.

O vice-presidente declarou que o Brasil não pode fazer nada a mais além de se manifestar contra os ataques e que o governo brasileiro precisa esperar o resultado das reuniões do Conselho de Segurança da ONU.

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