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MEIO AMBIENTE

Governo do Pará apresenta Plano Amazônia Agora em Portugal

Mais de 200 renomados cientistas da Amazônia e parceiros globais compõem o Painel Científico para a Amazônia. Juntos, eles desenvolveram uma avaliação científica abrangente sobre o estado da Bacia Amazônica.

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Imagem ilustrativa da notícia Governo do Pará apresenta Plano Amazônia Agora em Portugal camera O governador Helder Barbalho falou durante o seminário em Lisboa. | Divulgação

Depois de uma semana apresentando as principais ações ambientais do Governo do Pará na Conferência da ONU sobre Mudança Climática, a COP26, na Escócia, o Governador do Estado, Helder Barbalho, foi convidado a apresentar o Plano Estadual Amazônia Agora (PEEA) durante o "Seminário Agronegócio Sustentável no Brasil e Mostra da Economia Criativa da Amazônia", em Lisboa, Portugal, nesta sexta-feira (12).

"Aqui em Lisboa, participamos de um importante seminário, para apresentar um modelo de agronegócio sustentável e podemos, aqui, fazer a demonstração do Plano Estadual Amazônia Agora, que busca fazer com que a pecuária, a lavoura, enfim, as grandes vocações do Pará possam ser demonstradas com sustentabilidade e compromisso com a floresta", frisou o governador Helder Barbalho.

O chefe do Executivo Estadual ressaltou aos participantes que o Governo lançou, em 2020, o PEAA, que traz uma visão estratégica de longo prazo para tornar o Pará “Carbono Neutro” no setor de Uso da Terra e Florestas: para cada tonelada de gás carbônico emitida por meio do desmatamento, outra tonelada de gás carbônico é absorvida pela regeneração de florestas.

O PEEA tem como meta a diminuição de, no mínimo, 37% da emissão de Gases de Efeito Estufa (GEE) proveniente da conversão de florestas e do uso da terra, até 2030 e, com apoios adicionais, ampliar esse patamar para 43% de redução até dezembro de 2035. O Pará foi o primeiro estado da Amazônia a aderir à campanha “Corrida para o Zero” (Race to Zero) da ONU, com o objetivo de neutralizar totalmente as emissões de GEE até 2050.

O agronegócio sustentável no Brasil foi o tema debatido no seminário nessa sexta-feira. O evento foi idealizado para projetar a imagem brasileira como potência agroambiental, já que o Brasil é um dos países que apresenta maiores vocações para o desenvolvimento da chamada “economia verde”, além de ser culturalmente diverso.

“Atualmente, as micro e pequenas empresas representam 99% de todos os empreendimentos brasileiros, reunindo 17,4 milhões de empresas e sendo responsável por 30% do PIB brasileiro. Somos a 7ª maior nação empreendedora do mundo e um polo de inovação em sustentabilidade”, ressaltou Carlos Melles, presidente do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), um dos participantes do evento.

O evento foi promovido pelo Senado Federal, Câmara dos Deputados do Brasil, por meio das suas Comissões de Relações Exteriores (CRE) e de Defesa Nacional, e do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), com objetivo de contribuir com a promoção do desenvolvimento sustentável e a transição rumo à chamada “economia verde”.

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