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Brasil é "país de riscos" para conteúdos “tóxicos” na web 

Documentos internos do Facebook, mostram que o Brasil, para conteúdos de baixa qualidade, como discurso de ódio e desinformação, é terreno fértil

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Imagem ilustrativa da notícia Brasil é "país de riscos" para conteúdos “tóxicos” na web  camera Facebook foi uma das redes sociais que endossou a acusação | Reprodução

O alcance de conteúdos considerados tóxicos” do Facebook, sendo eles: discurso de ódio, desinformação, violência explícita, desencorajamento cívico e outros tipos de postagens de “baixa qualidade”, é maior no Brasil. É o que mostram documentos internos da empresa de Marck Zuckerberg vazados ao consórcio jornalístico “Facebook Papers”.

Os relatórios da rede social foram vazados por um ex-funcionário e parte deles mostra que o Brasil é considerado “país de risco” para esses “conteúdos tóxicos”, ao lado de Índia, Egito, Turquia e Filipinas.

Em 2020, o Facebook questionou usuários sobre suas percepções com relação a conteúdos com discursos de ódio, organizações perigosas, incitação à violência e outros pontos. O Brasil consta como o país com maior alcance deste tipo de conteúdo, segundo reportagem do Estadão, que teve acesso aos documentos.

“Olhando para a rede social Facebook, os brasileiros têm a maior probabilidade de sentirem efeitos negativos de discurso cívico inflamatório (69%), violência explícita (71%), discurso de ódio (76%), nudez (67%), terrorismo (74%) e exposição indevida de menores (84%). No caso de discurso de ódio, especificamente, o País está 11 pontos percentuais à frente da Indonésia, que aparece com a segunda pior marca na categoria”, diz um trecho da reportagem.

“Sim, somos um negócio e temos lucro. Mas a ideia de que lucramos às custas do bem-estar e da segurança das pessoas não compreende onde residem nossos próprios interesses comerciais”, diz outro trecho do texto.

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Em outubro, o consórcio “Facebook Papers” divulgou acusações de que a rede social contribuiu para a disseminação de fake news, que culminou na invasão ao Capitólio, nos EUA, em 6 de janeiro, que deixou cinco mortos.

Os documentos provam que as revelações feitas em setembro por Frances Haugen, uma ex-gerente de produtos do Facebook. Segundo ela, a rede de Zuckerberg mentiu sobre o combate ao discurso de ódio, violência e fake news na plataforma. Frances disse que o Facebook desmontou sua equipe de “integridade cívica” logo após a eleição de 2020, assim que Joe Biden foi declarado vencedor.

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