No Brasil, quem acompanhou os noticiários dos anos 90 e começo dos anos 2000 com certeza ouviu falar no nome de Marcos Willians Herbas Camacho, mais conhecido como “Marcola”. Ele é apontado como líder do Primeiro Comando da Capital (PCC), facção criminosa de São Paulo, cuja influência e ações se estendem pelo país inteiro.
Nesta sexta-feira (22), a coluna Na Mira, do portal Metrópoles, divulgou que Marcola passou a tomar remédios controlados como tratamento para depressão. Os medicamentos são adquiridos pela família do detento, que cumpre pena na Penitenciária Federal de Brasília desde março de 2019.
De acordo com os colunistas, fontes informam que o 01 da facção paulista ficou transtornado após um racha que se estabeleceu no PCC. Constantemente, ele se queixa aos seus advogados que suas ordens, passadas de forma codificada, não são cumpridas pelas lideranças da rua. Tal descontentamento pelos comparsas soltos também é compartilhado pelos membros da facção da penitenciária 2 de Presidente Venceslau, em São Paulo.
Com o líder preso, a facção passou a ser comandada por Marcos Roberto de Almeida, o “Tuta”, escolha feito pelo próprio Marcola. Antes do cargo de destaque no PCC, Tuta tinha o cargo de adido no consulado de Moçambique, em Belo Horizonte. Tuta foi alvo da Operação Sharks, desencadeada pelo Ministério Público de São Paulo (MPSP), em setembro de 2020, mas segue foragido desde então.
Como os líderes de primeiro e segundo escalão do PCC encontram-se detidos e isolados, a facção enfrenta uma guerra interna por poder e influência. O desaparecimento de um dos líderes, Nadim Awad Neto, o “Naldinho”, desde fevereiro, aponta que ele deve ter sido executado devido a uma disputa interna.
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