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INVESTIGADO PELA CPI

Presidente do CFM sugeriu cloroquina contra a Covid-19

Investigado pela CPI da Covid, Mauro Luiz de Britto Ribeiro pediu a liberação do uso de cloroquina e hidroxicloroquina para tratar pacientes com Covid no início da pandemia, em abril de 2020

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Imagem ilustrativa da notícia Presidente do CFM sugeriu cloroquina contra a Covid-19 camera A CPI aprovou em abril um requerimento para a convocação de Ribeiro, mas o depoimento não chegou a ser marcado | Isaac Nóbrega - Presidência da República

Um painel de especialistas da Organização Mundial da Saúde (OMS) concluiu que a hidroxicloroquina não deve ser usada para prevenir a covid-19 e não tem efeito significativo sobre pacientes já infectados pelo coronavírus. O medicamento anti-inflamatório e antimalárico não deve ser usado na luta contra a pandemia e, desde março de 2021, não é mais prioridade em pesquisas sobre possíveis tratamentos contra a Covid-19.

O presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM), Mauro Luiz de Britto Ribeiro, pediu a liberação do uso de cloroquina e hidroxicloroquina — medicamentos com ineficácia comprovada contra o coronavírus — para tratamento de pacientes diagnosticados com a doença, em abril de 2020. As informações são do UOL.

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Ribeiro, atualmente investigado pela CPI da Pandemia, fez a solicitação em um documento aprovado por unanimidade em sessão plenária do CFM no dia 16 de abril de 2020. O texto, segundo o portal de notícias, contém a assinatura de Ribeiro como o "relator" e o próprio CFM como "interessado".

Segundo ex-conselheiros e ex-presidentes do CFM, ouvidos pelo UOL, o parecer não tinha recebido aval científico de especialistas da área ou seguido os passos habituais. As fontes também destacaram a proximidade de Ribeiro com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que defende o uso do chamado "kit Covid".

Em nota, o CFM afirmou que o documento foi aprovado de forma legal, seguindo as regras do conselho, e que foi entregue a Bolsonaro, fazendo com que o conselho comprovasse "seu compromisso com a transparência de seus atos".

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