Após se tornar alvo de busca e apreensão na "Operação Akuanduba" da Policia Federal, que foi deflagrada há três semanas por ordens do Supremo Tribunal Federal ( STF ), investigadores não conseguiram apreender o aparelho celular do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles. Mas, com o avanço das investigações e a pressão da opinião pública, o chefe da pasta ambiental do governo Bolsonaro precisou ceder.
Já nesta segunda-feira (7), o ministro do Meio Ambiente resolveu entregar seu telefone à PF. Ao entregar o aparelho, a defesa de Salles informou que ele está à disposição para "colaborar com as investigações". Os advogados do ministro enviaram uma petição ao ministro do STF, Alexandre de Moraes, informando sobre essa entrega.
Salles é investigado nessa operação sob suspeita de facilitar a exportação ilegal de madeira do Brasil para os Estados Unidos e Europa. Em um outro caso, sob relatoria da ministra Cármen Lúcia, ele é suspeito de obstruir as investigações da PF contra desmatamento ilegal na Amazônia.
Na semana passada, uma advogada pediu ao ministro Alexandre de Moraes o afastamento de Salles do cargo. Moraes enviou o processo para a Procuradoria-Geral da República ( PGR ) se manifestar a respeito. Um dos argumentos apresentados pela advogada foi justamente a ausência de apreensão do celular de Salles, o que poderia caracterizar, segundo ela, a obstrução das investigações.
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