Nos últimos meses, o Brasil passou a observar, uma nova estratégia para furar a fila da vacinação contra a covid-19. No momento em que Estados e municípios brasileiros começaram a imunizar as pessoas com comorbidades (que podem agravar o quadro de quem contrai o vírus), muitos médicos relatam uma corrida por atestados que provem a existência de alguma doença, como hipertensão, diabetes ou insuficiência cardíaca, por exemplo, mesmo entre pessoas saudáveis.
Com isso, a Câmara dos Deputados aprovou em fevereiro desse ano, o Projeto de Lei 25/21 que altera o Código Penal para punir as pessoas que furam a fila de vacinação contra o coronavírus.
Mesmo sabendo das punições, dezessete homens, com idade entre 18 e 50 anos, foram identificados tentando se passar por grávidas para receberem a dose da vacina contra a covid-19. O caso ocorreu na cidade de Divinópolis, no interior de Minas Gerais, no início da semana, mas só hoje (28), a história foi divulgada pelas autoridades.
De acordo com o jornal Folha de São Paulo, os suspeitos realizaram o cadastramento alegando pertencerem ao grupo prioritário que tomaria a dose da Pfizer, exclusiva para este grupo. Porém, foram descobertos no cruzamento de informações realizado pela Prefeitura.
VEJA TAMBÉM!
- Laudos falsos de comorbidade são vendidos na internet
- Estudo mostra que Coronavac é eficaz contra variantes
- Incêndio atinge ala de pacientes com Covid-19 em Aracaju
O órgão acionou a Polícia Federal e Ministério da Saúde. Agora, os homens podem ter que responder por estelionato, a Polícia Civil está investigando o caso. Embora os acusados não tenham chegado a ir aos postos de vacinação, eles podem ter atrapalhado a fila prioritária ao tomar o lugar de gestantes no cadastramento.
“Foi muita ingenuidade. “Apareceu um fulano de tal, homem, como grávida. O problema é que eles podem ter pegado o lugar de alguém na fila eletrônica”, disse o secretário de Saúde, Alan Rodrigo da Silva.
Seja sempre o primeiro a ficar bem informado, entre no nosso canal de notícias no WhatsApp e Telegram. Para mais informações sobre os canais do WhatsApp e seguir outros canais do DOL. Acesse: dol.com.br/n/828815.
Comentar