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Massacre no Jacarezinho tem 16 mortos identificados

A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) vê indícios de execução e vai auxiliar juridicamente as famílias das vítimas, acompanhar a investigação e já entrou com um pedido para que fotos sejam tiradas dos corpos, para auxiliar numa possível perícia independente.

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Imagem ilustrativa da notícia Massacre no Jacarezinho tem 16 mortos identificados camera Policiais carregando os corpos durante a operação | Reprodução

Uma operação da Polícia Civil na comunidade do Jacarezinho, na zona norte carioca, nesta quinta (6), acabou com 25 mortos, que segundo, a Ordem dos Advogados do Brasil foi a ação mais letal da história do Rio de Janeiro.

Segundo os moradores, a polícia entrou nas casas e que não houve resistência, muitos se entregaram e mesmo assim foram assassinadas.

O policial identificado como, André Leonardo de Mello Frias, também foi morto durante a troca de tiros com os bandidos, ele atuava na Dcod (Delegacia de Combate às Drogas). A Comissão de Direitos Humanos da OAB-RJ acompanha as famílias dos mortos.

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A advogada Patrícia Félix, integrante da comissão, identificou na manhã desta sexta-feira (07) 16 famílias que aguardavam para fazer o reconhecimento dos corpos no Instituto Médico Legal (IML), na região central do Rio.

As vítimas com idades entre 18 a 41 anos foram identificadas. São eles:

Carlos Ivan Avelino da Costa Junior, 32 anos

Cleiton da Silva de Freitas Lima, 27 anos

Francisco Fabio Dias Araújo Chaves, 25 anos

Jhonatan Araújo da Silva, 18 anos

John Jefferson Mendes Rufino da Silva, 30 anos

Jonas do Carmo, 31 anos

Isaac Pinheiro de Oliveira, 22 anos

Márcio Manoel da Silva, 41 anos

Marlon Santana de Araújo, 23 anos

Maurício Ferreira da Silva, 27 anos

Natan Oliveira de Almeida, 21 anos

Rai Barreto de Araujo, 19 anos

Richard Gabriel da Silva Ferreira, 23 anos

Rômulo Oliveira Lucio, 20 anos

Toni da Conceição, 30 anos

Wagner Luis de Magalhães Fagundes, 38 anos.

A OAB vai auxiliar juridicamente as famílias, acompanhar a investigação e já entrou com um pedido para que fotos sejam tiradas dos corpos, para auxiliar numa possível perícia independente. Patrícia Félix ressaltou ainda que "a pobreza não pode ser criminalizada" e cita indícios de execução.

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