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Aprovação de Bolsonaro cai de 37% para 26% após crise em Manaus e erros com vacina

O índice está no mesmo nível de julho de 2020, o momento mais crítico da “primeira onda” da pandemia da covid-19 no Brasil.

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Imagem ilustrativa da notícia Aprovação de Bolsonaro cai de 37% para 26% após crise em Manaus e erros com vacina camera Segundo a pesquisa, a desaprovação é maior nos estados de maior renda e escolaridade. | Foto: Andressa Anholete/Getty Images

A aprovação do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) tem caído cada vez mais. Após a crise de saúde em Manaus, além da falta do cronograma de vacinação e falta de insumos, a popularidade do presidente caiu de 37% para 26%.

O índice está no mesmo nível de julho de 2020, o momento mais crítico da “primeira onda” da pandemia da covid-19 no Brasil. Os números são da pesquisa realizada pelo Exame/Ideia.

Segundo a pesquisa, a desaprovação é maior nos estados de maior renda e escolaridade. Entre os que ganham mais de cinco salários mínimos, 58% desaprovam a gestão Bolsonaro. 64% dos que possuem ensino superior também.

No que se refere à aprovação, Bolsonaro tem duas bases firmes: moradores do Centro-Oeste e os evangélicos. Os que moram na região aprovam o presidente em 36% enquanto a média das outras localidades do país varia de 22% a 27%.

Entre os evangélicos, 38% apoiam o governo Bolsonaro, contra 20% dos católicos e 23% dos que declaram seguir outra religião.

A pesquisa foi realizada por telefone, em todas as regiões do país, entre os dias 18 e 21 de janeiro. A margem de erro é de três pontos percentuais, para mais ou para menos.

CRISE EM MANAUS

Especificamente sobre a crise na saúde pública em Manaus, onde tem faltado oxigênio hospitalar para tratar pacientes contra a Covid-19, 60% dos entrevistados acredita que o colapso na capital amazonense deve influir na avaliação do governo. 22% acreditam que o quadro não deve fazer diferença.

As classes média e alta são os que mais apoiam que a crise “pese” contra o governo Bolsonaro. 71% dos que têm ensino superior dizem que a avaliação do governo deverá ser impactada, assim como 67% das pessoas com rendimentos superiores a cinco salários mínimos têm a mesma opinião.

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