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COVID-19

Infectologistas preveem 'bomba-relógio' após festas de fim de ano

Especialistas alertam que as festas de fim de ano são confraternizações em "que beber e comer é a base", o que obriga as pessoas a ficarem sem máscara.

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Imagem ilustrativa da notícia Infectologistas preveem 'bomba-relógio' após festas de fim de ano camera Infectologistas preveem aumento de casos de Covid-19, após as festas de fim de ano. | Divulgação/PMCI

O governo federal e seus apoiadores tornaram popular a hashtag #VaiTerNatalSim, no entanto, infectologistas alertam que a falta de sintonia entre as autoridades acerca das restrições resultará em aumento de casos de Covid-19, após as festas de fim de ano. As informações são do UOL.

No Brasil, alguns estados brasileiros anunciarem restrições às festas de Natal e Ano Novo para conter a pandemia do novo coronavírus. O estado de São Paulo, por exemplo, proibiu Réveillon em bar, restaurante e hotel e recomenda que as celebrações não reúnam mais do que dez pessoas.

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Em Belo Horizonte, a prefeitura proibiu o consumo de bebida alcoólica em bares, restaurantes e lanchonetes a partir do dia 7 de dezembro. Assim com São Paulo, Rio Grande do Sul suspendeu as festas de fim de ano.

A medida, no entanto, ainda enfrenta resistência em outros estados.

Festas de fim de ano

O infectologista Leonardo Weissmann alerta que este ano, "infelizmente, o Natal e Ano-Novo precisam ser diferentes do tradicional em 2020", acrescentando que não há um "horário restrito ao vírus".

Weissmann defende restrições até de locomoção, como na Itália, sob a justificativa de que a pandemia chegou ao Brasil pelos aeroportos das grandes cidades e se interiorizou por meio das rodovias.

A infectologista Eliana Bicudo destaca ainda, que não existe "um número mágico de dez pessoas em um ambiente", como estão sugerindo as autoridades, pois é preciso levar em consideração a "tamanho desse ambiente, que tem de ser bem ventilado e com número proporcional de pessoas".

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Outro alerta feito pelo especialista é com relação a saúde de cada pessoa. 'Você está bem, teve contato com algum infectado?'. Se a resposta for positiva, não vá à festa", diz.

Bicudo defende restrição tanto no Natal, quanto no Ano Novo, mas com rigor diferente. Para ela, o Natal é uma festa familiar, onde se imagina que "vá conseguir reunir menos pessoas". Diferente do Réveillon, que para ela não deveria ter por provocar uma grande "festa de aglomeração".

A infectologista alerta ainda, que as festas de fim de ano são confraternizações em "que beber e comer é a base", o que obriga as pessoas a ficarem sem máscara.

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