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CRUELDADE

Câmera flagra neto agredindo e apagando cigarros na avó de 76 anos

As imagens mostram Mateus agredindo, jogando água na cabeça da avó e esmurrando o painel do elevador.

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Imagem ilustrativa da notícia Câmera flagra neto agredindo e apagando cigarros na avó de 76 anos camera Mateus da Luz despeja uma garrafa de água sobre a cabeça da avó, no Leblon. | Reprodução

Mateus da Luz, de 21 anos, foi preso após flagrante feito por câmeras do circuito interno de segurança, no elevador de um prédio de classe média, onde aparece agredindo a avô Maria Stella Vasconcellos da Silva, de 76 anos. As informações são do Extra.

As imagens mostram Mateus agredindo, jogando água na cabeça da avó e esmurrando o painel do elevador. O agressor é filho de criação de Maria Stella. Ele possui cinco registros como adolescente infrator, seis já na maioridade, de acordo com sua ficha de vida pregressa. A lista de delitos é extensa. Constam crimes de dano, ameaça, lesão corporal e injúria. Além de já ter agredido a avó antes, em 2017, no ano passado, ele chegou a bater na mãe biológica.

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A vítima e o agressor moravam juntos, em um prédio de classe média alta no Leblon. Segundo o delegado Felipe Santoro, titular da 13ª DP (Ipanema), que também responde pela 14ª DP(Leblon), a idosa “temia represálias do neto”.

De acordo com Santoro, o medo da idosa era o de que, ao voltar ao convívio com o neto dentro de casa, ele pudesse machucá-la ainda mais. Ela até tentou minimizar as agressões, mas o próprio Mateus "confessou, friamente, que praticava os fatos e alegou que tudo isso ocorria por culpa da avó, que não vinha lhe dando suporte financeiro. Inclusive, narrou que apagava cigarros na pele da idosa".

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Ainda segundo o delegado, "há nítido intuito de inocentar o neto, não por má-fé, mas, sim, por grande temor e por uma falsa percepção dos fatos, gerada por uma sensação de culpa, imposta pelo próprio autor".

Sobre o laudo de exame de corpo de delito na vítima, Santoro explicou que as equimoses e escoriações no corpo de Maria Stella não são compatíveis com arranhões de um cachorro, como ela alegou.

Santoro destaca que a "a idosa era submetida a intenso sofrimento físico e mental há algum tempo. O fato já vinha sendo, inclusive, notado por vizinhos e porteiros, que percebiam as lesões na idosa".

O delegado informou ainda que todos os órgãos de proteção à mulher e ao idoso foram acionados para dar suporte assistencial e psicológico à Maria Stella.

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